quarta-feira, 21 de julho de 2010

Washington DC

Tivemos poucas horas para circular em Washington DC e foi uma pena. Como diz um amigo argentino, fizemos apenas o “feijão-com-arroz” da capital. Saímos de Baltimore no sábado pela manhã, com alguma amarração, absolutamente normal quando se tem 2 guris, e levamos menos de 1h para chegar ao hotel que era super bem localizado. A piscina do hotel era no mesmo andar do nosso quarto, décimo segundo, e, quando o Pedro e o Artur viram, não tivemos outra saída a não ser ir para a mesma. Até que o intervalo para o almoço do salva-vidas nos salvou e conseguimos negociar um passeio pela cidade. Poderíamos ter saído a pé, mas resolvemos pegar o metrô e descemos na área do capitólio. Tudo lindo, imponente, grandioso. Muito verde e espelhos d'água. O calor também era algo. Ainda bem que nós carregamos uma bolsa térmica com várias garrafas de água. Fomos passando pelos prédios do Tesouro, dos arquivos, da Justiça. Os museus são todos de graça em Washington. Entramos no National Gallery of Art. Dei de cara com “O Pensador” de Rodin. Separamos-nos por instantes. A Carla estava curiosa para ver um jardim de esculturas que era contíguo ao museu e foi logo para a saída. Enquanto isso, eu atravessei os salões meio apressado, passando os olhos nas telas impressionistas de Monet, Renoir, Camille Pissarro, Manet, etc., empurrando um carrinho vazio, pois os dois estavam com a Carla. Eu queria dispor de algumas horas que eu não tinha para aproveitar aquilo tudo. Continuamos nossa caminhada até chegar a Casa Branca. Acabamos fazendo o mesmo trajeto que o Obama fez na sua posse (White House-Capitol), só que indo no sentido contrário. Muitas fotos depois, nós tomamos o caminho do hotel, via metrô, mas antes passamos por uma liquidação arrasadora de uma loja Borders (que ia fechar), onde compramos uma porção de livros para as crianças, pagando quase nada. Mais piscina, porque havíamos prometido aos guris. Jantar no hotel e cama.
No dia seguinte, após o café-da-manhã e o check-out do hotel, saímos para um último passeio de carro antes da viagem de volta, tendo como companhia a amiga Ana Paula que nos deu a dica de ir ao National Air and Space Museum. Deixei todo mundo lá e saí para abastecer. Fiquei rodando algum tempo até achar um posto e o tanque já estava na reserva. Foi estressante. Na volta, não consegui um só lugarzinho para estacionar e esperei com o carro ligado todos saírem do museu. O Leandro Corte que trabalhou comigo na Procempa e hoje trabalha no BID em Washington, já tinha me avisado, quando eu liguei pra ele no sábado, que andar de carro nesta cidade era a maior roubada. Ele mora fora da cidade e nunca pega o carro para trabalhar. Pelo visto, ele tem toda razão.
Saímos de Washington com aquele gostinho de quero mais. A Ana Paula prometeu nos visitar em Outubro. No fim das contas, ficamos pouco tempo juntos, porque ela teve que trabalhar todo o sábado, indo até a madrugada. Não tem jeito: os estagiários de Direito são explorados em qualquer lugar do mundo! A viagem de volta, com todos os engarrafamentos, levou 8h. O GPS sacana nos fez passar por Manhattan na volta, chegando pelo Holland Tunnel. Como consolo, tínhamos uma bonita vista da Estátua da Liberdade. Somente ali, devemos ter perdido uma hora. Mas chegamos são e salvos. Vou tentar colocar o link das fotos ainda hoje. Abraço a todos!

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