sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Happy 2011

Queridos Amigos,
Desejo a todos que o ano de 2011 seja tão maravilhoso quanto foi o inesquecível ano de 2010 para nós. Temos muito pra agradecer a Deus que cuidou tão bém de nossos amigos e da nossa família, enquanto estivemos aqui. Vocês sabem que sempre estão em nossas orações e que, de uma maneira ou outra, estamos sempre juntos!
Deus é tão bom conosco que ainda deixou mais inesquecível este ano com a chegada da Clarinha no último dia do ano. Os dindos estão felicíssimos e babando de longe, com o pensamento e o coração num dos quartos do Hospital Moinhos de Vento.
Por fim, quero agradecer toda a retaguarda que tivemos neste ano por meio do bem mais precioso que a gente pode conquistar: nossos amigos. Estamos loucos para abraçar vocês, in loco. Obrigado por tudo! Um ano de 2011 maravilhoso, pleno de realizações, é o que desejamos aqui de NY. Beijos e abraços a todos!

Seja Bem-Vinda Clara


Último presente de 2010 ou primeiro presente de 2011: nossa linda (e já mimada) afilhada!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sorte e o "WINTUK"

Tivemos muita sorte! Mais uma vez. Não havia táxi disponível. Pegamos os carros e eu fui seguindo o Marco, bem devagar. Foi a primeira vez que dirigi na neve. Quando chegamos na highway, a pista estava limpa e o movimento era baixíssimo. Nunca cheguei tão rápido em Manhattan como ontem. Durante a ida, vimos alguns carros abandonados na própria highway, alguns deles, tapados de neve. Mais adiante, um totalmente incendiado. Em Manhattan, as coisas não estavam muito melhores do que no subúrbio. Muita neve nas ruas e poucos carros circulando. Estacionamos perto do Madison Square Garden, já sabendo que iríamos pagar 40 U$.
Entramos num teatro belíssimo e assistimos a um espetáculo maravilhoso, perfeito, único. Eu já sabia que o “Cirque Du Soleil” era bom, mas não fui com muita expectativa e fiquei surpreso. Tudo é bom, do início ao fim. Desde os cenários, figurinos, música executada ao vivo, as performances da trupe, etc. Arrependo-me um pouco de não ter pagado para vê-los em POA, mas à época que eles foram, nós já estávamos guardando grana para uma possível vinda para cá. Sem falar que aqui é um pouco mais barato, eu acho. Pagamos, cada um, 60 dólares, no ingresso mais barato. Buenas, é isso. Abraço a todos!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sensação térmica

Meus caros amigos: a sensação térmica agora é de 14 graus negativos. Senão conseguirmos os táxis, vamos de carro mesmo ver o WINTUK. O Marco e a Camila têm experiência de dirigir na neve e os dois carros deles são 4x4. Vamos lá! Aventura à vista! Novo post após o show. Abraço a todos!

Nevasca

Estava rezando para que não nevasse anteontem(25). Eu fui à meia-noite buscar a Deise e o Luiz no JFK. É muito perigoso dirigir com neve e a minha experiência é nula. Graças a Deus, a neve não veio no dia de Natal. Em compensação, ontem nós fomos todos para Manhattan e voltamos sob uma nevasca fortíssima. Ao sair de casa, ela começou fininha e achamos até divertido. Chegando a Manhattan, ela já tinha apertado. Mas nem imaginávamos o que iria acontecer. Entramos na Macy’s, que estava com uma liquidação arrasadora: até 80 % de desconto. Eu acabei comprando mais um casaco de inverno, pagando um preço inacreditável. A impressão que eu tinha era que toda a população e também os turistas estavam lá. Saímos de lá e fomos, pela enésima vez, ao Museu de História Natural. Ao sair do museu, caía muita neve. Batemos aquelas lindas fotos que postei no álbum. Entramos no metrô, pegamos o trem, etc. O problemão ocorreu ao descermos em Bayside. Para caminhar as 4 quadras da estação até a nossa casa foi uma eternidade. Além da neve que caía, tinha um vento que não nos deixava enxergar. Imaginem a cena: o Artur no colo da Carla , a neve alta (40 cm) e fofa. Cada passo era um desafio. A muito custo, chegamos em casa. Hoje eu coloquei mais algumas fotos no álbum. São fotos de hoje, 27. Nós planejamos assistir ao “Cirque Du Soleil” (espetáculo WINTUK) às 14:30h, no Madison Square Garden. A pergunta é: o que faremos com os ingressos e a grana que gastamos? Os trens estão paralisados. Assim como os vôos para NY. Vamos tentar ir de táxi, se conseguirmos um. Isso é a neve, gente! Abraços a todos!

domingo, 26 de dezembro de 2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Motivo de orgulho

Pedro escreveu esta folha do seu próprio punho. Ele está alfabetizado em inglês e foi escolhido, mais uma vez, "estudante do mês".

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Inverno e a lista ”ruim”

Soa como uma piada dizer que o inverno começa hoje. É o mesmo que dizer que o verão começa hoje em POA, quando muitos amigos já me disseram que estão “derretendo” de tanto calor há alguns dias. Já faz um bom tempo que tá frio aqui e, ao contrário daí, depois que o frio chega, ele não dá trégua até o final de março. Na minha lista das coisas que eu não gosto daqui, isso certamente está.
Faltam apenas 10 dias para encerrar o ano mais inesquecível da minha (nossa) curta vida. Vou levar comigo isso pra sempre. O balanço é super positivo por n motivos. Entretanto eu tinha prometido numa postagem anterior e vou enumerar agora as coisas que eu prefiro não lembrar, sem ordem de importância. A primeira coisa é o frio em excesso por muito tempo. Nada que um gaúcho não se acostume com o passar do tempo, mas acredito que leva mais de um ano. No dia em que chegamos estava -12. Foi um choque, mas pensamos que não ia durar tanto. Mas não tem jeito. São 6 meses de frio, sendo no mínimo 3 com temperaturas próximas do zero, quando não negativas. As crianças têm que ficar em casa e a gente também. Portanto, pra quem quer passear eu não aconselho esta época, por mais linda que esteja a cidade por conta do natal. A segunda coisa diz respeito a NY em particular. É muito alto o custo de vida aqui na “Big Apple”. Estou me referindo à moradia e a comida. Já teríamos voltado, por falta de grana, se eu não cozinhasse em casa. Dá pra contar nos dedos de uma mão, as idas a restaurante. Ainda bem que eu me viro na cozinha, porque o terceiro item é a comida propriamente dita. Come-se infinitamente melhor no Brasil. Alguns vão discordar, mas, por exemplo, eles não sabem o que é “salgado”. Na maioria dos cafés, só encontra-se opções de coisas “doces”. Se tu queres fazer um lanche rápido, muitas vezes tem de ir num “fast-food” ou comer as “horríveis” pizzas americanas que eles acham o máximo. A minha saída era comer salada (vou passar anos sem comer Ceasar Salad de tanto que eu comi!) ou sanduiche pronto, mas não é tão fácil de achar, a menos que tu estejas em Manhattan. Gastronomia não é o ponto forte daqui! A última coisa a ser esquecida é aquilo sobre o qual eu já tentei descrever naquela postagem anterior: o “sistema americano” totalmente cheio de regras, algumas estúpidas em minha opinião. Foi o jeito que eles encontraram de viver em sociedade. Eu não os culpo. É uma questão cultural. Talvez eu seja por demais brasileiro. Vou citar o exemplo do álcool. O programa típico de americano é ir para um bar e “encher a cara”. Mas se tu queres beber uma cerveja num shopping, eles não vendem. No “fast-food” também não. Já nas farmácias, tem aos montes e até gelada. Por quê? Se tu não podes beber na rua, nem na praia, nem na praça, nem em lugar algum. Só em casa, bar e restaurante. O motivo “oficial” é não estimular as crianças e os jovens. Isso dá margem a uma discussão sem fim. Bem amigos, poderia citar outras coisas, mas são insignificantes. A lista das coisas boas, que é bem maior, fica para outro dia, talvez no ano que vem. No dia de Natal, como um presente especial, estaremos recebendo a Deise que vem pela terceira vez e, desta feita, traz o Luís junto. As crianças estão na maior expectativa.
Obrigado Osmar por pagar o meu IPTU. Eu mesmo pagaria, mas não consigo mais me lembrar das senhas das minhas contas no Brasil. Abraços a todos e um FELIZ NATAL!


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A neve voltou

Amanheceu tudo branco. É como um sonho de paulista tornado realidade, quando eles lotam os hotéis da serra gaúcha. Semana passada ela já tinha dado o ar da graça, mas só em Manhattan. Mas era tão fininha que não chegava a acumular. Agora é pra valer. A temperatura está em 6.1 graus. Negativos, é claro! O Pedro ficou felicíssimo de vê-la. Já para o Artur, foi indiferente. Talvez porque ele esteja com uma virose desde anteontem e só esteja tomando líquidos, para, logo após, vomitá-los. Nestes dias de frio, não levo o Pedro na escola. Vou até a frente da casa e fico olhando ele indo, tranquilo e feliz. São apenas alguns metros. A guarda de trânsito me acena de longe, como quem diz que está tudo bem. Só entro em casa após vê-lo entrar pela porta da escola.
Semana passada eu a Carla fomos numa festa de “final de ano” do pessoal do Hospital, no imenso apartamento do orientador dela em Manhattan. Deixamos as crianças com o Marco e a Camila e , de quebra, pegamos o carro emprestado. Esta foi a primeira “festa” com comida e bebida boa e, além disso, gente interessante. Mas, fora este evento, eu vivo uma espécie de clausura. Mas aceito-a de bom grado e fico bem resignado. Saio apenas para comprar mantimentos no supermercado ou resolver alguma coisa perto. Não vou mentir: conto os dias para voltar ao Brasil, por melhor que esteja esta experiência aqui em NY. Amanhã, 15, faltarão 2 meses para o embarque.
De novidade apenas a compra de um Wii. É a primeira vez, nos meus 44 anos, que eu compro (ou tenho) um “vídeo game”. Não sabia se devia comprar este ou as variações (Xbox, Play Station). Não entendo nada disso. Mas dá pra se distrair e passar o tempo. Tenho que comprar alguns jogos, mas não sei quais. Se alguém tiver uma dica...Abraço a todos!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Várias Fotos

Chamei este álbum de “Vários I”. Como vocês podem ver até a minha imaginação para nomes de álbuns está congelando. Ele começa com as fotos da Maratona e da patinação, que foram no mesmo dia (7/11). Depois vem o jantar dançante, no dia 12. Na seqüência vem o chelsea piers e um jantar no bar-restaurante Favela (13). Em seguida vem a comemoração, num restaurante francês, do aniversário de casamento do Marco e da Camila (19). Depois vêm as fotos do show “Rei Leão” (21) e, por fim, a parada da Macys no dia de Thanksgiving (25) . No meio disso tudo, algumas fotos das crianças no banho, fazendo a barba com o “kit do Bob Esponja” e o Pedro mostrando orgulhosamente seu novo “teclado”. Parece que ele resolveu trocar toda a dentição aqui em NY.
O Artur já terminou sua aventura na creche no último dia 30. Resolvemos deixá-lo em casa, a partir de agora, porque está muito frio e também para economizar um pouco nesta reta final. Buenas meus amigos! Por hoje é só. Abraços a todos!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

10 meses

Hoje completamos 10 meses em NYC. Faz frio e eu queria estar no Olímpico Monumental para o jogo de domingo. Os dias são curtos e talvez por isso aparentem passar mais rápido que o normal. Já montamos nossa árvore de Natal: mais uma coisa (ou menos uma) para antecipar 2011. Acontece uma coisa engraçada conosco. A saudade quase nos mata, mas também sabemos que vamos sentir falta de algumas coisas daqui. Estados Unidos da América: este é um país de extremos. Deveria me referir a Nova Iorque, mas vou pedir licença para tomar o todo pela parte. As coisas boas são muito boas e as coisas ruins também são muito ruins. O trânsito, por exemplo, é uma coisa boa. Imaginem uma São Paulo sem grandes engarrafamentos, exceto alguns poucos gargalos conhecidos de todos e sem absolutamente nenhum alagamento quando chove. Observei ao longo das principais vias um sistema eficiente de escoamento das águas. Outro detalhe: apesar do número absurdo de veículos, o trânsito flui de maneira aceitável e quase não se vê acidentes. Obviamente, colabora o fato de quase todo mundo respeitar as leis de trânsito e os pedestres. Eu normalmente sou estressado quando dirijo, mas aqui fiquei sempre tranquilo. Ainda vou tentar elaborar isso melhor.
Por outro lado, uma das coisas muito ruins daqui está no que eu e a Carla chamamos de “jeito americano de pensar”. Vou tentar me explicar melhor, mas já aviso que a palavra escrita tem suas limitações, ainda mais quando manuseada por alguém que não é do ramo. Os americanos seguem à risca uma espécie de lógica cartesiana. Não abrem espaço para a flexibilidade, ou seja, não conseguem ver as coisas de outra perspectiva. São nas pequenas coisas, nos detalhes mesmo que isso aparece. Exemplos disso: eles obrigam as crianças nas aulas a terem as mesmas condutas; eles me “forçaram” a tirar um fone de ouvido na pista de patinação porque eles estavam “provendo música” e outras coisas ridículas que agora me escapam. Eu não me acostumei e bati de frente com esse jeitão americano de ser. Não cheguei a fazer amizade forte com nenhum americano, apesar de ter alguns poucos de quem eu gostei bastante. Não pensem que foram 1 ou 2 casos isolados. A Carla também me relatou inúmeros casos de espanto lá no hospital.
Mas para não encompridar demais este post, vou fazer em breve 2 listas: as coisas das quais eu vou sentir saudade daqui e a lista das coisas que eu quero esquecer. Por hoje é só. Abraço a todos!

sábado, 27 de novembro de 2010

Feriadão

Estamos no meio de um feriado prolongado aqui nos Estados Unidos. O “Thanksgiving Day” (dia de ação de graças) é o mais importante feriado para os americanos. É quando as famílias se reúnem para simplesmente agradecer a Deus. Ele é celebrado sempre na quarta quinta-feira de novembro. Para muitos este dia é conhecido também como o “dia do peru”, tamanha a quantidade de perus assados. O que será que eles comem no Natal? Fomos até Manhattan para assistir a Macy’s Parade que é realizada bem no dia de ação de graças. Acho impressionante como os americanos gostam e prestigiam estas paradas. Fica sempre um “atrolho” de gente. Vou colocar algumas fotos depois. Na volta fizemos a nossa “ceia” com nossos amigos brasileiros. Mas nada de peru. Foi churrasco mesmo!
Os dias têm sido curtos. O fuso horário voltou a ser de 3 horas a menos, o mesmo de quando chegamos. O frio não me impediu de sair estes dias e ir pedalando até o Flushing. Fui e voltei em 1h e meia, num ritmo tranquilo, ouvindo o meu iPod novo. No domingo passado (21) fomos assistir “Rei Leão”. Sensacional! Recomendo demais. Pena que o nosso dinheiro está acabando, porque nós gostaríamos de assistir mais uns 3 ou 4 shows antes de voltarmos. Vamos ver o que ainda dá pra fazer. Abraços a todos!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Jantar Dançante e Férias

Estou mesmo em fim de carreira! Fui com a Carla num jantar dançante dos pais da escola do Pedro. O lugar era bem chique: pus gravata, sobretudo, etc. A comida, que eu esperava que fosse maravilhosa pelo preço salgado do convite, foi uma decepção. Mas fomos mais pela companhia dos nossos amigos brasileiros. Foi interessante também para ver como são os americanos quando se “soltam” um pouco depois de beber. São tantas as regras no sistema americano que é difícil ver eles se permitirem algo. Não sei bem qual termo usar. Eles são um pouco bregas e um tanto desengonçados. As mulheres americanas não são nada vaidosas. As asiáticas capricham bem mais na produção. Mas como é que dizia mesmo o refrão daquela música? “Mulher brasileira em primeiro lugar”. Não preciso falar mais nada, não é? No fim das contas, acabamos nos divertindo. O DJ era razoável e a pista ficou cheia a maior parte do tempo. As festas brasileiras, às vezes, começam por volta da meia-noite. Bem, as americanas terminam à meia-noite. Será que eles viram abóboras?
Mudando de assunto, em exatos 3 meses estaremos voando para o Brasil. Para minha surpresa, numa troca de e-mails com meu chefe, descobri que, ao voltar pra PROCEMPA, estou obrigado a tirar férias. É mole ou quer mais! Tenho que trabalhar 1 dia e sair em férias, por força da lei. Eu achava que estando em licença não teria direito às férias. Ledo engano. Então faltam 3 meses para eu sair em férias. Vai ser bom para nós podermos organizar a casa, a escola dos guris, etc. Trabalho é o que não vai faltar! Abraço a todos!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Passagem marcada, maratona e patinação (tombos) no gelo

Espero que algum amigo que tenha visto o show do Paul me conte como foi. Por enquanto, só li uma crítica e foi bem generosa. Deve ter sido o máximo! Agora no clicrbs eu vi que vai ter um show da Amy Winehouse em Floripa, no dia 8 de janeiro. Eu iria neste também, se estivesse aí...
Estamos com a passagem da volta para POA comprada: sairemos dia 15 de fevereiro, chegando nos pampas no dia 16, pela manhã. Então temos que correr para aproveitar o máximo que a cidade nos oferece, antes que fique frio demais. E por falar em corrida, ontem foi a maratona de NY. Estava 2 ou 3 graus, mas tinha gente que corria sem camisa. E tinha muita gente! Escolhemos a ponte de queensboro, na altura da Rua 59, para ver os corredores. O primeiro pelotão passou por lá com 1h19 de prova. Estava tão preocupado em filmar, que não vi o brasileiro Marílson (que já ganhou duas vezes – 2006 e 2008) passar. Ele estava entre os primeiros e terminou em sétimo lugar. A filmagem ficou uma porcaria e eu já apaguei do micro. Depois fomos até o Central Park para ainda ver um pouco da corrida. Para nosso desgosto, eles montam arquibancada e cobram ingresso para ver a linha de chegada. Só dava pra ver de longe. Fiquei impressionado com a quantidade de gente que completa a prova e chega bem. Outra coisa sensacional é que a cidade vive a maratona: todo mundo aplaude os corredores e a organização é impecável.
Depois disso, voltamos para o meio do parque. Almoçamos e fomos brincar de cair no gelo. A pista de patinação do Trump tem uma linda vista para o skyline de Manhattan. Não é muito barato, mas é algo que todo mundo tem que tentar. Eu tenho pouquíssimo, para não dizer nenhum, equilíbrio. O Pedro, pra variar, depois de várias quedas, já estava patinando. Criança aprende muito rápido mesmo. Qualquer coisa. Eu, no fundo, tinha medo de parar no hospital. Mas no finzinho, me aventurei um pouco mais. A bunda ficou doendo, mas não quebrei a bacia. É tudo prática, dizem. Será? A Carla foi um pouco melhor do que eu. Já o Artur não ficou muito a vontade com as botas e desistiu logo. Enfim, já era noite quando fomos embora. No caminho até o metrô, ainda pudemos ver os últimos que, mal ou bem, completavam a maratona. E ainda tinha gente aplaudindo. Tinha um velhinho que estava com o corpo totalmente pendido para o lado e que era acompanhado de perto por alguém da organização. Por Deus do céu! A cena era idêntica aquela eternizada pela suíça Gabriela Andersen na maratona de Los Angeles nos jogos olímpicos de 1984. Bom, depois de tantas emoções, fomos dormir exaustos, porém felizes. Abraço a todos!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Por volta dos 3

É só o começo de novembro, mas o frio já chegou com força. Desde domingo, ao amanhecer, a temperatura é próxima dos 3 graus Celsius. Um pouquinho mais, um pouquinho menos. Acabado o Halloween, agora as lojas estão todas com decoração de Natal. Mas antes de seguir, conforme eu havia prometido, aqui estão as fotos da festa de Halloween. Podem rir um pouco. Estamos todos precisando. Avizinham-se tempos talvez ainda mais difíceis para o nosso país. Vejo com muita preocupação o resultado saído das urnas. Mas vou deixar estas preocupações fora do blog, pois não quero, nesta altura do campeonato, criar polêmicas e o propósito deste blog é sabidamente outro.
Mudando de assunto, hoje foi dia de eleições nos EUA e, por isso, o Pedro não teve aula. Ele me pediu e acabamos indo à Manhattan para passear no Central Park. É muito lindo aquele parque no outono. Como decidimos de última hora, acabei esquecendo a máquina fotográfica. Tudo bem. Há coisas que ficam gravadas na nossa retina.
Para terminar, nós conseguimos mandar com a nossa amiga Rô mais uma mala para o Brasil, com as roupas de verão. Nosso compadre Thomas apanhou-a no Salgado Filho. E assim, aos poucos, vamos fazendo o caminho de volta. Abraço a todos!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mais um...

Mês que completamos aqui. O que poderia ser? Mais um futuro membro da família? Não! Essa conta nós já encerramos e faz tempo. A única analogia é que já se passaram 9 meses desde a nossa chegada (29 de janeiro). É o tempo de uma gestação normal. Comecei a fazer alguns orçamentos com transportadoras e fiquei assustado com os preços. Não temos certeza de quantas caixas precisamos mandar, por conta das coisas que compramos. Talvez umas 4 ou 5. Mas alguém sabe como transportar um tapete de 2m40 X 1m50? A ajuda é bem-vinda.
De hoje até domingo nós só vamos respirar Halloween. Sim, eu vou me fantasiar e vocês poderão rir a vontade com as fotos. Aqui todo mundo participa. Ou quase. É o carnaval daqui. Hoje tem as festas nas escolas: a do Artur, às 3h; na do Pedro, às 7h. Ainda temos que compras o pacotão de balinhas para o “Trick-or-treating” (doces ou travessuras) para domingo, que é o dia em que as crianças virão bater na nossa porta. Enfeitamos a nossa casa modestamente. Apenas algumas abóboras e uma bandeira de pirata na janela. Mas as casas fazem uma espécie de competição para ver qual é a mais assustadora. É bem divertido. O mais legal é que ninguém rouba nada do que fica exposto, observou a Rô, colega da Carla. Ela está passeando em NY com a filha e mora em Gramado. “Se fosse lá, eles levavam tudo!” Não tenho como discordar. Buenas, para entrar no espírito da festa, hoje, ao invés de um abraço, vou mandar um “Boo!” pra vocês.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Musicais e não musicais

Foi uma semana diferente para nós. Com a estada da Tia da Carla aqui, aproveitamos para ir ao musical da Broadway Mary Poppins e também para assistir ao STOMP, que é off-Broadway. Ambos foram magníficos. Mary Poppins era um desejo árduo das crianças que assistiram ao filme inúmeras vezes. O filme, super família, é de 1964, com a Julie Andrews. Os guris ficaram 100% vidrados, completamente absortos. E as produções da Broadway...Eu não vou conseguir não me repetir: as produções quase te fazem, ao sair do show, passar na bilheteria e deixar mais um pouquinho de dinheiro, isto é, vale cada centavo gasto. É tipo aquele momento MASTERCARD. Só para dar uma ideia, a protagonista, que é uma babá com poderes mágicos, voa literalmente até o teto do teatro. Para quem quer saber um pouco mais da história aqui vai o link da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Poppins_%28filme%29.
Quanto ao fabuloso STOMP, foi um grande presente dos nossos amigos Eduardo Muller e Paulo Partichelli. Nós não fizemos nada por merecer, mas eles insistiram e não nos deixaram recusar. Eu já havia assistido ao mesmo em POA, no teatro do SESI, 13 ou 14 anos atrás. Ouvi dizer que eles fizeram show este ano no Bourbon Country, é verdade? Se a minha memória não falhou, tirando o início, foi um espetáculo completamente diferente daquele que eu vi. Procurem no YouTube os vídeos deles. É o ritmo e a percussão elevados ao nível máximo! E assim, nesta terça-feira, eu a Carla pudemos fazer nossa primeira saída noturna em quase 9 meses aqui em NY. Depois do show, fomos a um restaurante indiano nas imediações. Nesta época do ano, a noite já pede um casaco, senão mais roupa quente, especialmente para mim, que sou friorento. Pois bem: a comida era tão apimentada que eu não conseguia sentir frio ao sair do restaurante. E lá, enquanto eu comia, suava feito louco! Parecia o Ben Stiller numa comédia com a Jeniffer Aniston que eu não lembro o nome: o cara tinha alergia a comida apimentada, etc. Ainda bem que não deu nenhum revertério! Abraço a todos!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

STOMP


Obrigado pelo presente meus amigos Muller e Paulinho!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Visita (s) relâmpago

Na segunda-feira esteve aqui nos visitando Pedro Martha, amigo-colega da Faculdade de Direito. Chegou num dia e foi embora no outro. Além da COMPUSERV, ele tem uma empresa de sinalização digital. Por isso, ele veio comprar em New Jersey 2 telas de 46 polegadas da Samsung. Uma delas despachou pra Miami e a outra levou consigo para Brasília, onde ia continuar sua maratona de trabalho.
Chovia cântaros, mas na noite de segunda-feira fomos a Manhattan de carro para jantar e dar uma voltinha, apesar do bagaço em que ele se encontrava por causa da noite mal dormida no avião, etc. Na volta, no entanto, ele foi obrigado a me passar a direção do carro, pois estava praticamente dormindo quando saímos do “Midtown Tunnel”. Na terça, já mais descansado, levou o meu Pedro na escola e buscou o Artur na dele. E foi-se.
Para amenizar nossa sede por visitas, amanhã chega a tia da Carla, Ana, para uma visitinha de 6 dias mas, desta vez sem nossa afilhada Fernanda. Vou buscá-la no aeroporto com o Artur. O Pedro estará num passeio da escola e a Carla, trabalhando. Abraço a todos!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Trocando experiências

Ontem falei longamente por telefone com meu amigo José Fehse. Ele foi com a família, de mala e cuia, morar no Canadá. E tenho outro amigo próximo pensando em tomar o mesmo caminho. Estamos relativamente perto, pois ele está morando em Toronto, que é quase fronteira com os Estados Unidos. É perto também das cataratas de Niágara. É uma decisão difícil, pois mudar de país implica várias coisas: outra cultura, outro sistema, etc. E a saudade dos amigos e da família quase mata a gente. Como diz o Chico, a saudade é “pior do que se entrevar”. Mas ele foi em Abril e em seguida conseguiu emprego. E agora já nem pensa em voltar. Pesou na decisão as reclamações que a maioria de nós tem em relação ao Brasil. A bandidagem do governo, segurança, educação, o imposto que nunca volta ou que a gente não sabe o destino. É uma discussão sem fim. Podemos lançar vários argumentos. Quem sai ou quem fica tem suas próprias razões e convicções. Ele foi pensando numa vida diferente para os 2 filhos. E nós, em poucos meses, voltaremos para o Brasil, que já terá um novo presidente empossado. Mas o que terá mudado no país? Acho que apenas nós teremos mudado. E assim é a vida. Abraço a todos!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fotos de Boston e multa

Dia chuvoso em NY. Aproveitei para postar as fotos de Boston. Estão aqui. Chegou pelo correio uma multa de trânsito no valor de 30 dólares por excesso de velocidade, mas da viagem à cidade de Washington. Por essa eu não esperava. Ainda na categoria de vídeos engraçados, procurem no YouTube por Weslian Roriz, candidata ao governo do distrito federal que incrivelmente vai para o segundo turno. Tem vários, inclusive o “melhores momentos”. Abraço a todos!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Antes das fotos uma boa risada

Antes de postar as fotos de Boston, que dá um trabalhão, eu queria que vocês vissem este vídeo do YouTube. Se fosse para classificar o quanto algo é ou não engraçado, numa escala de 1 a 10, o 10 seria “chorar de rir”, não é? Pode ser que vocês não riam tanto, mas eu chorei de rir ao ver o depoimento de uma velhinha da igreja universal. Já são quase 700000 acessos. Curtam! Abraços a todos e parabéns para meus amigos André Cunha e Carolina Fischinger.
Link: http://www.youtube.com/watch?v=xChFqKMKAms

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

44

Mas com corpinho de 43 e meio! Pois é. Um ano mais velho e longe (em distância) da maioria dos meus amigos. Obrigado a todos que se lembraram, mas não fico triste com aqueles que esqueceram porque eu sei que datas é uma coisa terrível de lembrar para muitas pessoas. Neste ponto, temos que dar algum crédito a estes sites tipo Facebook, Twitter, Orkut, etc. Não sou muito freqüentador, embora tenha conta em todos. Eles nos ajudam a lembrar dos aniversários dos amigos e até nos avisam por e-mail, o que acaba sendo super útil e prático.
Ontem completamos mais um mês nos “esteites”. Como eu disse num post anterior a contagem regressiva já começou. Até meu chefe, Edgardo, me mandou um e-mail parabenizando, mas dizendo que está com saudade. Quando o chefe da gente diz que está com saudades, isto quer dizer que deve ter muito trabalho nos esperando, ehehehe! Deixando de lado as brincadeiras, queria poder, no dia de hoje, estar perto fisicamente dos meus amigos. Isto porque, ao contrário da maioria, eu gosto de comemorar aniversário. Pelo menos por enquanto. Fisicamente ainda estou igual como estava antes de vir para cá. Nem mais gordo, nem mais magro. Uma meia dúzia de fios de cabelo a menos, mas isso é inevitável. Mas acho que a cabeça não tem como ficar imune a uma vivência deste gênero. Estou mais próximo dos meus filhos, mais família, mais consciente da imensa sorte com a qual eu fui agraciado nesta vida: uma família maravilhosa, cheia de saúde e todos, de alguma forma, aproveitando e crescendo junto com esta passagem por aqui. Abraço a todos!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Harvard

Boston ficará nas nossas lembranças. O tempo não ajudou, mas também não impediu que conhecêssemos a cidade. Uma das coisas inesquecíveis foi conhecer a universidade de Harvard. No entanto ela fica na cidade de Cambridge, que fica do outro lado do rio Charles. Fomos 2 vezes lá. Na primeira, por causa da chuva, fomos conhecer o Harvard Museum of Natural History. É o “primo pobre” do famoso museu de Manhattan, mas não menos interessante. Ao sairmos de lá, numa pausa da chuva, demos uma pequena voltinha a pé, numa parte do campus e depois, de carro, ficamos procurando um prédio interessantíssimo que tínhamos visto no passeio do duck tour, mas não achamos. Não foi o bastante. Voltamos ontem e, depois de procurar por muito tempo um lugar para estacionar, resolvemos caminhar pelas ruas de Harvard. A cidade se mistura com a universidade. Parece até que se a gente respira bem fundo, fica um pouquinho mais inteligente. Em 1986, a universidade completou 350 anos. A isso damos o nome de tradição, não é mesmo? O ambiente acadêmico está recheado de livrarias, restaurantes, os famosos jardins, gente jovem, gente com cara de CDF, gente descolada, etc. Tinha também muita gente correndo nas ruas, apesar da chuva. A cidade é plana, o que favorece este esporte. À noite a Carla foi acompanhar um exame no laboratório do sono da Faculdade de Medicina. Voltou impressionada pela parafernália utilizada na polissonografia feita ali. Além disso, ela foi aprender uma técnica de eletromiografia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Eletromiografia). Tudo em prol do sono. Não posso falar mais, pois foge muito da minha seara. Só sei que ela ficou maravilhada.
Ainda ontem, pela manhã, enquanto a Carla estava no congresso, eu e as crianças fomos conhecer a fragata USS Constitution (http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Constitution). É a fragata mais velha do mundo e um dos ícones da história americana. Sem palavras!
Mas tudo que é bom acaba. Hoje foi dia de arrumar as malas e voltar pra NY. Ficou uma vontade de voltar para Boston, para curtir com calma a cidade. Já escrevo este post da minha casa, aproveitando minhas 2 últimas horas com 43 anos. Amanhã, quando acordar, já estarei mais velho! Abraço a todos!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Que cidade tchê!

Boston é uma linda cidade, tanto pra se conhecer, quanto para morar. Tem tudo que tem em NY e não é tão populoso o que te permite realmente ver as coisas. Chegamos no sábado, 25. Saímos às 10h e um pouco antes das 14h, já estávamos no centro de convenções, para a Carla pegar sua credencial do congresso, programa, etc. De cara, já encontramos um amigo e colega dela de POA. E descobrimos que vários colegas otorrinos de POA vieram para o encontro de Boston.
Depois viemos para o hotel Holiday Inn. A relação custo benefício desta rede de hotéis é muito boa. Pra que tem crianças é muito bom ter micro-ondas no quarto, além do frigobar. O espaço do quarto é ótimo, principalmente num dia como hoje: amanheceu chovendo e eu tive que ficar no hotel com eles, enquanto a Carla foi para o congresso. Ao meio-dia ela ia ter um encontro técnico em HARVARD, que deve estar acontecendo neste exato momento.
Mas voltando à cidade, ontem, domingo, fizemos o famoso passeio “duck tour”. É uma espécie de ônibus-anfíbio. Ele faz um trajeto pelos principais pontos turísticos da cidade e depois entra na água literalmente. O conDUCKtor, que era uma figura engraçadíssima, convidou o Pedro e o Artur para dirigirem o “barco”. A vista da cidade de dentro d’água é maravilhosa. O passeio durou 90 minutos e foi o último que fizemos antes da virada no tempo. Graças a Deus, como chegamos cedo no sábado, pudemos conhecer caminhando o centro da cidade. Pegamos o metrô bem perto do hotel e já descemos no Boston Common. Este parque, que data de 1634, é uma espécie de Central Park de Boston. Caminhamos por ele e pelas ruas em volta, até chegar no Quincy Market. Neste mercado encontram-se todos os tipos de comidas imagináveis. Eu e a Carla tomamos a não menos famosa Clam Chowder, um sopa de frutos do mar, que vinha servida dentro de um pão enorme. Esta era uma das dicas certeiras dos amigos CURT e GEYZA. Ficou o gostinho de quero mais. Vou repetir certamente antes de ir embora. Como era noite de sábado, as ruas estavam fervendo. Muita música free, muita coisa rolando. No caminho de volta para a estação de metrô presenciamos algo inusitado. Era uma espécie de passeio guiado a um pequeno cemitério bem no centro, onde tinha gente famosa enterrada, do ponto de vista histórico. Até aí tudo bem. Mas as guias estavam um tanto fantasiadas de bruxas ou algo tipo “thriller” do Michael Jackson. Elas estavam claramente atuando: abriram o portão do cemitério e colocaram uma pá de gente pra dentro e depois trancaram todo mundo e saíram correndo e gritando: “vejo vocês pela manhã”. Eu e a Carla achamos tudo muito divertido e as crianças não entenderam nada, mas adoraram o “teatro”. Aguardem as fotos! Um abraço a todos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Boston

Amanhã vamos para Boston, Massachussets. A Carla vai participar da academia americana de otorrino. E todos nós vamos aproveitar esta que, talvez, seja a nossa última grande viagem antes de voltarmos para o Brasil. Além da academia, a Carla tem agendado um encontro com um pesquisador em HARVARD. Que máximo! O Curt, que trabalhou na PROCEMPA, há mil anos, e a Geyza, sua esposa, que moram em Sampa, fizeram MBA em HARVARD. Eles nos deram algumas dicas de lugares e coisas para fazer em Boston. A expectativa é grande pelo passeio no carro anfíbio, conhecer os parques, o centro, os estádios e tomar a famosa sopa de frutos do mar. Tomara que dê tempo para tudo. Abraços a todos!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Festa 3 anos Artur

Hoje, se estivesse no Brasil, estaria fazendo um churrasquinho, pilchado, tomando um chimarrão e aproveitando o feriado. Mas estou aqui em Nova Iorque, o que não é nada mal, atualizando o blog e curtindo o Artur que agora só vai pra creche de terça à quinta.
No sábado fizemos a sua festinha de 3 aninhos. Fotos aqui. Aquela máxima de que passa tudo muito rápido tem um fundo de verdade: parece que ele nasceu ontem. Entretanto, é impressionante o quão diferente ele está, suas habilidades, o inglês incipiente aprendido naturalmente na creche. Ele vai voltar outro menino em 5 meses. Aliás, todos nós vamos levar algo indelével daqui. Já começamos, sem perceber, a fazer nossa despedida. O aviso do “começo do fim” está até mesmo nas lojas que, ao lado das coisas de Halloween, celebrado no último dia de outubro, já começaram a colocar as decorações de NATAL. É bem verdade que a temperatura amena ainda nos convida a sair pra rua. Depois, quando chegar o inverno e ficarmos mais reclusos, os dias não passarão assim tão rápido. Sei lá. Buenas, chega de divagações. Abraço a todos!

domingo, 19 de setembro de 2010

Depois da tempestade...

Vem a bonança (after the storm comes a calm). Assim diz o ditado! Ontem, já mais tranqüilos, fizemos uma festinha para o Artur sobre a qual vou falar no próximo post.
Mas na quinta-feira passada, passou um TORNADO devastador por aqui, especificamente em Long Island. Os americanos ficaram divididos: uns disseram que nunca tinha havido coisa parecida, outros disseram que já houve sim. O fato é que durante 5 minutos eu morri de medo. Olhando pela janela, voava tudo. Os maiores estragos ocorreram justamente aqui em Bayside e em Great Neck. Vejam estas fotos. Quando passou, todo mundo saiu pra rua para conferir os estragos. Parecia um cenário de guerra. Mas curiosamente, as casas, apesar de velhas, estavam firmes e fortes, mesmos as que foram atingidas pelas árvores. Se fora no Brasil, sem preconceito, haveriam centenas de desabrigados. Aqui os danos restringiram-se à rede elétrica e as centenas de árvores arrancadas, algumas com raiz e tudo. Ficamos sem telefone, internet e TV a cabo por 24 horas. Também o playground do parque Crocheron está fechado, por causa da grande quantidade de árvores derrubadas. Uma única morte aconteceu porque um casal, esperando a tormenta passar, parou o carro e uma árvore caiu em cima. Eu estava com as crianças em casa, vendo tudo pela janela e a Carla estava no hospital em Manhattan, onde só caiu uma chuva forte. Mas as árvores fecharam os trilhos e não havia trem para ela voltar. Ele levou quase 3 horas para chegar, porque teve que pegar o metrô (linha 7) até Flushing e, de lá, pegar um ônibus até Bayside. Imaginem o caos, a quantidade de pessoas na Penn Station. Sem trens para Long Island, muitos passaram a noite em Manhattan. Os trilhos só foram desobstruídos no dia seguinte. Na sexta e ontem, muitos bombeiros na rua. E muito trabalho para a Con Edison, a empresa de eletricidade daqui. Agora está tudo mais calmo, mas há muitos galhos e árvores para serem retirados. Buenas, é isso. O próximo post é sobre o Tutui. Abraço a todos!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A incrível história da final do US OPEN

No mesmo dia em que recebi uma notícia preocupante sobre o estado de saúde do meu irmão que fora internado às pressas devido a uma crise de apendicite aguda, aconteceram uma sucessão de fatos inverossímeis que culminaram em um final feliz: na noite de ontem assisti 1 set e meio da final do US OPEN sem pagar um tostão sequer. A final foi adiada de domingo para segunda-feira por causa da chuva. O Paulinho e o Muller aproveitaram então a noite de domingo para assistir ao STOMP, que já esteve em POA há alguns anos. Saíram falando maravilhas do show e me agradecendo pela dica. Mas, voltando à final....
O problema é que o tempo, nesta época do ano, é muito instável. O vôo deles estava marcado para 9h45 de ontem. A final começou por volta das 4h30. Adivinhem? Começou a chover na metade do segundo set e eles tiveram que ir para o aeroporto, sem poder ver o fim do jogo, que talvez até ficasse para hoje. Não tinha como prever a duração da chuva. Eles me ligaram para saber se eu queria os ingressos para ver o resto do jogo. Que dúvida! Aí começou a parte divertida da minha história. Hora do rush, chuva, etc. Saí correndo em direção à casa dos meus amigos para pegar o carro e encontrá-los na parada da Rua 74, linha 7 do subway, conexão para o JFK. A babá dos filhos deles tinha pegado o carro para ir ao super. Decidi ir de táxi. E o Paulinho ligando para o meu celular: “onde é que tu estás?” O ponto de táxi é junto a estação de trem. Cheguei lá e vi uma fila enorme e, claro, nenhum carro disponível. E o Paulinho me ligando. Só me restava o trem...que estava atrasado 6 minutos. A esta altura não sabia o quanto eu iria demorar para encontrá-los. Quando ele me ligou novamente, mandei que fossem para o aeroporto e eu os encontrava lá. Não tinha nenhum ponto de referência, pois eles não sabiam nem o terminal do vôo deles. O JFK é imenso. São 8 terminais e, cada um deles, tem o tamanho do nosso Salgado Filho (desta vez não estou exagerando). Eu disse: “me liga em uma hora para saber onde eu estou”. Tinha que fazer uma conexão de trens para chegar até a estação Jamaica e, de lá, pegar o AIR TRAIN que leva até o JFK.
Neste meio tempo cessou a chuva. Pensei: “só falta eu chegar lá, pegar os ingressos e o jogo recomeçar hoje”. Seria em vão, pois ir e voltar levaria 2 horas, talvez mais. Então aconteceu o inesperado. Na estação do US OPEN entrou um cara que sentou no banco em frente ao meu. Perguntei se eles tinham cancelado o jogo. Ele me disse que não, que estavam secando a quadra para reiniciar a partida em 20 minutos. Putz, não adiantava ir ao aeroporto. Então me deu uma luz: “Ok, mas tu desististe de ver o jogo?”. E o cara: “eu tenho um compromisso inadiável”. Fiquei pensando: será que ele vendeu o ingresso dele? Mas foi só pensar e, do nada, ele se virou e disse: “Queres o ingresso?” Agradeci o sujeito milhões de vezes e desci na próxima estação para voltar. Quando o Paulinho ligou e eu contei, ele não acreditou. Tampouco a Carla, quando eu liguei. “Te manda pro jogo” ela disse.
Quando eu cheguei lá, estava na metade do terceiro set. A partida estava empatada em sets, mas o Nadal tinha uma quebra a seu favor. O jogo do número 1 do mundo é sempre de arrepiar e ontem ele fez história mais uma vez. Mas sobre o jogo vocês podem ler em qualquer lugar. Já a minha história, só aqui no blog.
Hoje, na ressaca do tênis, eu voltei a nadar. Crianças na escola, enfim, tudo de volta ao normal. Enquanto escrevo, meus amigos estão voando pra POA. Hoje é aniversário do Paulinho. Parabéns! Amanhã é aniversário do meu filho, Artur, que completa 3 aninhos. Abraço a todos!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

US OPEN - Semifinais femininas II


Eu e o Paulinho no estádio Arthur Ashe. Mais fotos aqui!

US OPEN - Semifinais femininas

Vou postar mais fotos!

Amigos da PROCEMPA

Pois é. Quando o Loco Abreu jogava no meu time, ele chutava a grama ao bater um pênalti. Agora, no Botafogo, ele dá chapéu no goleiro, antes de fazer um golaço. Dá pra acreditar?
Mudando de assunto, ontem fomos eu e o Pedro (o Pedro pela quinta vez), mais o Paulinho e o Muller ao Museu de História Natural. No sábado passado eu tinha mostrado algumas lojas para os dois em Manhattan e, no domingo, levei-os ao famoso outlet de New Jersey. Saímos bem cedo para não pegar tráfego na ponte George Washington. A volta, 9 horas depois, teve trânsito pesado, mas somente na hora do pedágio. Demos muita sorte. Tenho acompanhado o torneio pela TV e os meus amigos in loco, numa maratona de jogos que termina neste domingo. Estamos tentando ajeitar a agenda do tênis com algum divertimento noturno, mas está meio complicado. Vamos ver. Abraço a todos!

Outlets

Amigos da PROCEMPA gastando um pouquinho...eheheh

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A espera do(s) próximo(s)

Hoje fomos todos ao aeroporto levar a Deise que está voltando ao Brasil, mas com a promessa de tentar voltar para o natal, se ela quiser, é claro. Meus amigos, Paulo e Eduardo, chegam amanhã, mas não quiseram se hospedar aqui em casa. Vão ficar num hotel próximo ao US OPEN. Reitero o convite a todos os amigos: a casa está aberta para quem quiser chegar.
O Artur segue indo na creche e as professoras nos juram que ele está falando bem a língua inglesa. Nós pouco vimos desta habilidade. Uma ou outra frase apenas, misturada com o português. É uma coisa incrível para a compreensão dos adultos, mas natural para as crianças da sua idade.
Já o Pedro, na última semana, passou por momentos marcantes. Caiu seu primeiro dente, empurrado por outro que já estava nascendo. Além disso, eu tive uma idéia certeira. Coloquei-o em cima de uma bicicleta e mandei que ele pedalasse e fui largando aos poucos. No segundo dia ele estava andando perfeitamente. Fiquei impressionado e orgulhoso. Cumpri minha tarefa de pai, assistindo-o nesta conquista. Ficamos todos felizes.
Fechamos sete meses de EUA. Isto significa que em menos de 6 meses estaremos de volta. Tanto que a Deise já levou uma mala cheia de coisas que não iremos mais usar. Ou seja: já começamos a voltar. Tem uma promessa de furacão para hoje, próximo de NY, que trará chuva. Acho que o tempo vai mudar e o verão vai dar adeus, bem antes do dia 21. No dia 8 começa o ano letivo para o Pedro. Decidimos conjuntamente com sua professora que ele vai continuar no jardim de infância. Não tem por que apressar as coisas se, quando voltarmos, ele vai entrar na primeira série. Buenas, por hoje é só. Abraço a todos!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Promessa é dívida

Muitos uploads depois e aqui temos as fotos do Chelsea Piers, Chelsea Market (sobre o qual acabei não escrevendo nada, mas é fantástico: http://www.thecityreview.com/chelsea/chelmark.html), HIGH LINE, Chelsea (bairro) e umas 2 perdidas do MOMA, onde fizemos uma vaquinha para comprar uma cerveja pagando U$ 8.71.
O próximo álbum, aqui, mostra fotos da estátua da Liberdade, algumas do Pier 17 e, principalmente, da nossa travessia à pé na ponte do Brooklyn.
E, por fim, aqui estão as fotos do US OPEN. Aproveitem! Abraço a todos!

Uau! Que fim de semana!

Vou começar pela sexta-feira passada. A Carla fez uma folga e fomos todos, junto com a Deise que chegou na quarta, caminhar pela orla em direção ao Chelsea Piers. É tudo muito bonito, muito bom de fazer a pé. Quando se chega ao Chelsea Piers (http://www.chelseapiers.com) é um espanto! (quantas vezes eu já usei esta palavra). Este complexo esportivo tem restaurantes, estacionamento, um inacreditável campo de prática de golfe, etc. Tudo com vista para o rio Hudson e New Jersey. Pode se perder várias horas lá. Saindo de lá, fomos em direção ao High Line. Vocês já ouviram falar nos “jardins suspensos da Babilônia”, uma das 7 maravilhas da antiguidade. Pois é. A versão nova-iorquina é o parque High Line (http://en.wikipedia.org/wiki/High_Line_%28New_York_City%29). Nem sei o que dizer destes 2 km de parque feitos sobre antigos trilhos de trem. As fotos vão falar por mim. O acesso é feito por algumas ruas, de escada ou elevador. As pessoas vão lá para curtir o pôr-do-sol, descansar. Saímos de lá, caminhando pelo Chelsea, que é o bairro da comunidade gay de Nova Iorque. Vimos de tudo. Os gays daqui gozam de uma liberdade ímpar. Acredito que não sofram nenhum tipo de preconceito. Mas isso é só uma impressão. Pegamos o metrô e fomos ao MOMA (foi a minha terceira ida lá, mas não a última), visto que, nas sextas-feiras, depois das 4h, é de graça.
No sábado, nós fizemos, talvez, o último passeio pago de Nova Iorque, que é pegar um barco e conhecer a Ellis Island e a estátua da Liberdade. Eu nem queria ir, mas já que fui, bati dezenas de fotos. E só. É um dos passeios que eu não recomendo pra quem vem pra cá. Mas as crianças curtiram. Estava um calor danado e depois de uma voltinha na ilha, pegamos o barco novamente. De volta a Manhattan, continuamos caminhando até o Pier 17. Legal, mas nada demais. Depois fomos até a ponte do Brooklyn. Decidimos cruzá-la a pé. É uma caminhada de meia hora, que fizemos em 40 minutos com várias paradas para fotos. Este, sim, é um passeio que eu recomendo, apesar de ter empurrado o Artur no seu carrinho. O visual da ponte é demais! Desistimos de ver o pôr-do-sol e resolvemos voltar pra casa. Chegamos exaustos.
Por fim, ontem foi tudo mais light. Ficamos praticamente o dia inteiro em Flushing Meadows, vendo os tenistas famosos treinarem para o torneio que começa hoje. Consegui bater fotos dos seguintes tenistas: Novak Djokovic, Wavrinka, Tomas Berdych, Nicolas Almagro, Juan Monaco, James Blake, Gilles Simon, etc. Dentre as beldades conhecidas, somente cliquei a Ana Ivanovic, que é bem bonita mesmo. Lá pelas tantas, as crianças ficaram entediadas, obviamente, e foram se refrescar no famoso globo que aparece nas transmissões da TV. Enquanto escrevo, nossa amiga Deise já está lá. Hoje ela vai ter a sorte de ver o Federer e a Venus jogarem na quadra principal. Pretendo, ainda hoje, postar estas fotos. Buenas, abraço a todos!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Fotos

Depois de muito selecionar, coloquei algumas fotos aqui. Foram quase 1000 fotos enquanto a família esteve aqui. A fotografia virou algo descartável. Explico-me: na era digital apenas batem-se fotos, quantas se queiram da mesma vista, ao passo que, antigamente, havia toda uma preparação para se bater uma foto. Por isso é que não importa a quantidade de pixels. As fotos da era do filme fotográfico eram melhores. Eu respeito que pensa diferente, até porque não sou um especialista no assunto. Coloquei algumas fotos tiradas no observatório do Empire State, algumas do tour de ônibus e tem umas 5 do MOMA perdidas no meio, sendo que, numa delas, eu estou junto a uma obra de arte da YOKO ONO sobre “bundas”, se eu entendi bem. Na foto DSC08622, aparece o prédio onde ela ainda vive com o filho (ela é dona de todo o sétimo e último andar!), mesmo depois do assassinato de John Lennon. Um dos lados do prédio faz frente ao Central Park. É ruim, hein?
O meu espaço gratuito no Google é de 1 GB e já está quase no limite. Vou ter que apagar os primeiros álbuns que coloquei lá ou comprar mais espaço. Abraço a todos!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

3 games

Sofrenildo vai ao US OPEN. Assistimos apenas 3 games do primeiro jogo da quadra 4, onde jogava o brasileiro Ricardo Hocevar contra o americano Greg Ouellette pela primeira rodada do torneio de qualificação para a chave principal, quando começou a chover. O dia amanheceu friozinho e emburrado. Está assim desde ontem. Será a despedida do verão? Nesta semana é tudo free: podemos entrar e ver todo o torneio de qualificação. Aproveitamos para conhecer boa parte do Billie Jean King National Tennis Center que inclui 17 quadras, mais algumas de treinamento e dois estádios que são as quadras principais: o Louis Armstrong e o Arthur Ashe Stadium. Não podemos entrar apenas neste último, que é o palco dos principais jogos, das semifinais e das decisões. Pretendemos voltar lá ainda nesta semana, provavelmente no domingo, mas não é, vamos dizer assim, um programa para os guris e, portanto, não sabemos o quanto conseguiremos aproveitar. Mas, de qualquer jeito, já deu pra sentir o “clima” do evento. O público ainda era modesto, mas já havia muitos tenistas circulando. Dentro do complexo tem uma boa infra-estrutura: praça de alimentação e lojas com preços nada convidativos. As normas de segurança nos obrigaram a deixar nossas 2 mochilas num depósito, pagando 5 dólares para tanto. Só se pode entrar com sacolas pequenas. Coisas de americanos. Buenas, abraço a todos!
PS: eu vi agora mesmo que o brasileiro ganhou

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

WNBA

Na última quinta-feira fomos ao Madison Square Garden novamente, graças aos amigos Filipe e Nádia que conseguiram ingressos para toda a família assistir New York Liberty X Tulsa Shocks, jogo da liga feminina de basquete. A Carla, infelizmente, não pode assistir, pois tinha agenda com mais um paciente para sua coleta de dados. Ela nos encontrou depois do jogo por volta das 10h da noite.
Não bastasse o conforto do camarote que pertence à família Dow Jones, com muita bebida liberada, assistimos a uma partida emocionante. O basquete daqui está anos-luz na frente de qualquer outro. Foi um jogo pegado do início ao fim. E, além disso, tem toda uma “super produção” do evento, com shows no intervalo, nos pedidos de tempo, narrador, trilha sonora, danças, etc. O público nas arquibancadas faz uma festa: tem uma câmera que fica passando e todo mundo dança (os negros tem um ritmo invejável!!!) e tem os seus 15 segundos de fama nos gigantescos telões. Eu realmente não sei se todos os jogos são assim ou só os do Madison Square Garden, pela sua imponência. O Filipe me disse que para os jogos da NBA é muito difícil conseguir ingressos, mesmo pagando pelos mesmos. Voltando ao jogo, todo mundo pode acompanhar as estatísticas do jogo pelos telões: eles mostram o desempenho de cada jogador, o número de cestas de 3 pontos, número de faltas, etc. No final, o time da casa ganhou e a platéia foi embora feliz.
Nesta semana muitas emoções nos aguardam. Além da chegada da Deise, vamos a Flushing Meadows para assistir ao torneio de qualificação para o US OPEN. É um evento gratuito e, com sorte, consegue-se ver o treinamento de um tenista de ponta. Abraços a todos!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Colorados

Já que não dá pra se fazer de louco e fingir que nada aconteceu ontem, PARABÉNS aos meus amigos colorados. Recebi até algumas flautas por e-mail do Paulinho e do Muller. Espero, na verdade, é recebê-los aqui em casa, se eles vierem para o US OPEN que começa no final deste mês.
Eu sei que estou em dívida com os leitores do blog. Mas ainda estamos na ressaca pós-família. Tenho que voltar a escrever mais seguidamente e colocar mais fotos no picasaweb. Já terminei o meu curso de Java na NYU e, infelizmente, não poderei dar seqüência, pois, além da grana, têm os compromissos da Carla no doutorado. E por falar nisso, ela está na fase de coleta de dados. Funciona assim: alguns pacientes são chamados para exames que são feitos à noite. Na última hora, alguns desistem. Uns são colaborativos; outros, não. E assim vai. É um processo demorado, mas como a infra-estrutura ajuda é bem mais rápido do que se fosse no Brasil. Uma médica libanesa juntou-se ao projeto e está auxiliando na requisição dos pacientes.
Por hoje é isso. Aguardem as fotos e abraço a todos!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Casa vazia

Hoje foi o último dia dos padrinhos do Pedro aqui conosco. Enquanto escrevo, eles já estão dormindo, pois o avião deles parte às 6h e eu vou levá-los ao aeroporto por volta das 4h. Sem piadas de cunhado, por favor. Eu considero o irmão da Carla como se fosse meu irmão. E agora seremos duplamente compadres, pois a Clara vem aí. Ela já vai ter nascido quando voltarmos em fevereiro. Os guris já se despediram e parecem ter aceitado os fatos numa boa. Eu fico sofrendo por eles, pois sei a falta que os dindos fazem na vida de ambos. Mas a vida é assim: alegrias e frustrações. Espero que outras visitas venham amenizar a saudade dos amigos. A Deise está voltando: chega em duas semanas para ficar um pouco conosco e também para assistir ao US Open. Mas, e nos outros meses? Quem virá nos visitar em outubro ou novembro. Quem virá para fazer as compras de Natal em NY? Repito: a casa está aberta para todos os nossos amigos. Só temos mais 6 meses aqui e quem quiser aproveitar para vir esta é a chance.
Nestas 3 semanas, conhecemos um pouco mais da cidade. Eu voltei ao MOMA, subimos no Empire State, fomos ao maravilhoso museu Guggenheim, fizemos o passeio de ônibus por toda Manhattan, fomos ao zôo do Central Park, conhecemos um porta-aviões museu, etc. Não deu pra ver tudo, mas eles voltam satisfeitos com o que viram e com tudo que compraram. O enxoval da minha afilhada ficou bem encaminhado agora. Esperamos por vocês. Abraço a todos! Ps: Força nesta hora difícil para meu amigo Duarte e para minha amiga Inês.

domingo, 8 de agosto de 2010

Não quero pensar

Não estou referindo-me à situação do meu time. Estou, na verdade, pensando que na quinta-feira os padrinhos do Pedro vão voltar e a casa estará “vazia”. A tia e a nossa afilhada voltaram no sábado passado, já deixando saudades. Mas a vida continua e teremos que lidar com os nossos sentimentos e cuidar para que o Pedro e o Artur “tirem de letra” mais esta.
Feliz dia dos pais para meu pai e todos os meus amigos que são pais. A paternidade é a melhor coisa que já me aconteceu. Abraço a todos!

domingo, 1 de agosto de 2010

Felicidade

Estamos vivendo um período especial. A presença da família nos enche de alegria. Temos duas afilhadas na casa: a Fernanda, no esplendor dos seus 13 anos e a Clara, na barriga da Camila. Eu a Carla estamos sendo padrinhos bem corujas, enchendo-as de mimos, sobretudo a Clara que já ganhou alguns presentinhos e deve ganhar muitos mais ainda. A felicidade é feita destes momentos.
Hoje subimos no Empire State Building, lugar obrigatório de todo turista. Além do observatório, fizemos um tour virtual de helicóptero chamado “The High Line”. Toda família curtiu. Depois fizemos aquela ida básica à loja B&H, para fazer comprinhas. Chegando em casa, começa a confusão: tem aquela fila pro banho, montes de roupa pra lavar, decide a comida do jantar, etc. Estamos adorando! Quisera poder eternizar estes dias com a família aqui. Abraços a todos!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Metade

Hoje faz 6 meses que estamos aqui. É a metade do caminho. Mais 6 meses e vamos começar a preparar a viagem de volta. A saudade, por enquanto, está amenizada pela presença da família. Podemos dizer que, dependendo do que tu vens fazer, 6 meses passam voando. O projeto em que a Carla está trabalhando no Bellevue Hospital já foi aprovado pela comissão de ética, mas está longe de terminar. Talvez dê para concluir a coleta de dados e, com sorte, escrever um paper sobre o estudo. Entretanto ele só vai estar 100% finalizado, provavelmente, quando já estivermos de volta. Assim sendo, no nosso caso, 6 meses é pouco, 1 ano é bom e mais de 1, suicídio.
Pelo blog, vários amigos têm acompanhado a nossa aventura. Alguns podem inclusive dizer “ah, mas vocês ainda não foram em tal lugar, etc.”. É verdade. NY tem muita coisa pra ser vista. Vamos aproveitar a presença da família aqui, para mostrar o que já vimos e conhecer novos cantos da cidade. Talvez até ir a mais um show da Broadway. Pelo fato de estarmos morando aqui, vimos também que NY não é só glamour. Mas isso é outra história. Abraço a todos!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Cartão de crédito

Até quanto se pode gastar? Melhor resposta: até o cartão não estourar (ehehehe). A família, por enquanto, salvo por um piquenique no Central Park, só quis saber de fazer compras. Elas querem bater inclusive o recorde do meu colega João Batista, em compra de pares de tênis. Acho improvável que consigam e olha que já foram mais de 10. O espaço aqui em casa está diminuindo a cada dia na mesma proporção em que o volume de sacolas vai aumentando. Desse jeito, só comprando mais malas mesmo. Mas sabem que a casa, na medida do possível, não está bagunçada. Ou melhor: é uma bagunça organizada. No sábado, quando chegam os padrinhos do Pedro, a festa estará completa. Abraços a todos!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Matando a saudade

Saudade a gente mata! A bagunça começou! Nos próximos dias, as postagens vão ser mais curtas. O link das fotos de Washington DC está aqui. As últimas fotos são do museu que eu não entrei. A nossa amiga Ana Paula aparece com os guris. Agora estamos de saída pra Manhattan para que as meninas façam as primeiras comprinhas (eheheh). Abraço a todos!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Família chegando

Ufa! As fotos de Baltimore estão aqui. Quero ver se, ainda hoje, coloco também o link de Washington. Enquanto escrevo, a nossa família está viajando pra cá. Vamos pegá-los no JFK no final da tarde. Ou seja: vai começar a bagunça. Primeiro chegam a tia e a filha, afilhada da Carla. Passa uma semana e vêm os padrinhos do Pedro, trazendo a Clara, nossa afilhada, na barriga. A expectativa está grande por parte dos guris e nossa também. Faltando pouquinho assim é quando a gente se dá conta do tamanho da saudade que a gente sente da família e dos amigos. Ontem eu abasteci a geladeira e hoje vou fazer uma faxina na casa. Pegamos até uma panela emprestada, tamanho família, com o Marco e a Camila. Buenas, abraço a todos!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Washington DC

Tivemos poucas horas para circular em Washington DC e foi uma pena. Como diz um amigo argentino, fizemos apenas o “feijão-com-arroz” da capital. Saímos de Baltimore no sábado pela manhã, com alguma amarração, absolutamente normal quando se tem 2 guris, e levamos menos de 1h para chegar ao hotel que era super bem localizado. A piscina do hotel era no mesmo andar do nosso quarto, décimo segundo, e, quando o Pedro e o Artur viram, não tivemos outra saída a não ser ir para a mesma. Até que o intervalo para o almoço do salva-vidas nos salvou e conseguimos negociar um passeio pela cidade. Poderíamos ter saído a pé, mas resolvemos pegar o metrô e descemos na área do capitólio. Tudo lindo, imponente, grandioso. Muito verde e espelhos d'água. O calor também era algo. Ainda bem que nós carregamos uma bolsa térmica com várias garrafas de água. Fomos passando pelos prédios do Tesouro, dos arquivos, da Justiça. Os museus são todos de graça em Washington. Entramos no National Gallery of Art. Dei de cara com “O Pensador” de Rodin. Separamos-nos por instantes. A Carla estava curiosa para ver um jardim de esculturas que era contíguo ao museu e foi logo para a saída. Enquanto isso, eu atravessei os salões meio apressado, passando os olhos nas telas impressionistas de Monet, Renoir, Camille Pissarro, Manet, etc., empurrando um carrinho vazio, pois os dois estavam com a Carla. Eu queria dispor de algumas horas que eu não tinha para aproveitar aquilo tudo. Continuamos nossa caminhada até chegar a Casa Branca. Acabamos fazendo o mesmo trajeto que o Obama fez na sua posse (White House-Capitol), só que indo no sentido contrário. Muitas fotos depois, nós tomamos o caminho do hotel, via metrô, mas antes passamos por uma liquidação arrasadora de uma loja Borders (que ia fechar), onde compramos uma porção de livros para as crianças, pagando quase nada. Mais piscina, porque havíamos prometido aos guris. Jantar no hotel e cama.
No dia seguinte, após o café-da-manhã e o check-out do hotel, saímos para um último passeio de carro antes da viagem de volta, tendo como companhia a amiga Ana Paula que nos deu a dica de ir ao National Air and Space Museum. Deixei todo mundo lá e saí para abastecer. Fiquei rodando algum tempo até achar um posto e o tanque já estava na reserva. Foi estressante. Na volta, não consegui um só lugarzinho para estacionar e esperei com o carro ligado todos saírem do museu. O Leandro Corte que trabalhou comigo na Procempa e hoje trabalha no BID em Washington, já tinha me avisado, quando eu liguei pra ele no sábado, que andar de carro nesta cidade era a maior roubada. Ele mora fora da cidade e nunca pega o carro para trabalhar. Pelo visto, ele tem toda razão.
Saímos de Washington com aquele gostinho de quero mais. A Ana Paula prometeu nos visitar em Outubro. No fim das contas, ficamos pouco tempo juntos, porque ela teve que trabalhar todo o sábado, indo até a madrugada. Não tem jeito: os estagiários de Direito são explorados em qualquer lugar do mundo! A viagem de volta, com todos os engarrafamentos, levou 8h. O GPS sacana nos fez passar por Manhattan na volta, chegando pelo Holland Tunnel. Como consolo, tínhamos uma bonita vista da Estátua da Liberdade. Somente ali, devemos ter perdido uma hora. Mas chegamos são e salvos. Vou tentar colocar o link das fotos ainda hoje. Abraço a todos!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Baltimore

Eu queria ter postado ontem mesmo sobre a viagem que foi maravilhosa. Mas estava culpado demais por não ter estudado nada durante os 4 dias e ontem eu tinha prova de Java. Mas agora estou mais tranqüilo e já posso relatar pra vocês um pouco do que vimos. Pra não ficar muito cansativo, hoje escrevo sobre Baltimore e amanhã sobre Washington DC.
Aproveito a oportunidade, antes que corra boatos na web, pra desmentir que eu fui dar umas dicas ao Phelps sobre como nadar os 100m nado livre. Vocês sabem que ele anda se aventurando nestas provas rápidas e acaba por ficar em segundo lugar. Bem que eu queria, mas o tempo era escasso e foram 3h e meia dirigindo até lá. As estradas, obviamente, são duplicadas e têm bastante pedágio. Havia de duas até cinco pistas, dependendo do trecho. Mas aqui vai por água abaixo outro mito sobre os EUA. A quantidade de carros é tamanha (carro é barato demais aqui) que, chega um dado momento, tem engarrafamento. Não adianta. Não há estrada, por melhor que seja, que dê conta de tantos carros e caminhões.
Baltimore é uma cidade bonita, limpa, cheia de atrações e histórica. Ela tem um bairro chamado Inner Harbor que foi totalmente revitalizado, onde funcionou um porto por 300 anos. Ela era a segunda maior porta de entrada de imigrantes nos EUA. 99% das fotos são desta parte da cidade. É de lá também (dizem) o aquário mais legal dos EUA. E fomos conferir. Além disso: a primeira basílica, monumentos, bares, muitos passeios na água, vários navios históricos e, entre eles, o último que restava do “ataque a Pearl Harbor”. Entre tantas atrações, além do aquário, fizemos um passeio num navio pirata, onde as crianças e adultos se fantasiavam de piratas e havia um ataque de um pirata ao navio e as crianças usavam os canhões que disparavam água no pirata até ele se render e entregar a chave que abria o baú do tesouro. As crianças nunca se divertiram tanto num passeio e os adultos podiam curtir todo visual de Baltimore, vista de dentro do navio. Ainda tivemos a sorte de estar rolando uma espécie de “feira da cidade” e assistir um show de Jazz. Muitas coisas legais. Ficaria horas escrevendo.
Buenas, sou obrigado a parar por aqui para não cansá-los. Depois escrevo mais. Parabéns ao Luciano pelo filho e parabéns para mim e para Carla que hoje completamos 9 anos de casados. Abraço a todos!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

NY Philharmonic - Concerto no Central Park

Foi um momento especial. Pela música, maravilhosamente executada, mas também pelo fato de estarmos no meio de uma multidão que sabe o pleno significado das palavras respeito e convivência. Nós, brasileiros, sempre temos algum receio de aglomerações. Mas aqui é tudo tranquilo. Parece até que cada pessoa seguia uma cartilha que foi aperfeiçoada ao longo dos séculos. Vimos famílias e casais espraiados no grande gramado do Central Park curtindo o “momento”. Nós, como bons marinheiros de primeira viagem, não levamos quase nada, a não ser um sanduíche pra cada um. Mas eles não. Levaram cadeiras ou plásticos para sentar no gramado, todo tipo de comida imaginável, garrafas de vinho e até champanhe. Vejam nestas fotos. Esse povo sabe aproveitar uma orquestra!
A primeira parte do concerto de 3h foi da Sinfônica de Xangai e teve como solistas ótimos cantores e também um pianista virtuose chinês chamado Lang Lang. Ele fez o solo de Rhapsody in Blue, de Gershwin. Depois veio a Filarmônica de NY. Vocês podem imaginar o impacto que é pra alguém que está acostumado com a OSPA, sem querer parecer esnobe ou desmerecer a nossa orquestra. O programa ainda está no site http://nyphil.org caso alguém queira dar uma conferida. Deixamos as crianças na casa do Marco e da Camila. O Pedro acabou dormindo por lá mesmo. Mas o Artur veio conosco e já era quase meia-noite quando nós o pegamos. Hoje arrumamos as malas para, amanhã cedinho, partirmos pra Baltimore. Vamos com a alma lavada (e enxaguada!). Abraço a todos!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Torcida

Torcida para que pare de chover. Ainda agora falando com o Petrillo pelo bate-papo do gmail, estava dizendo pra ele que eu a Carla vamos assistir a Filarmônica de NY no Central Park como parte dos concertos de verão, desde que pare de chover. O verão tem tido pouquíssima chuva. Por que logo hoje?
Hoje o Pedro começou suas atividades de verão, que eles chamam ‘Summer Camp’ no YMCA. É como uma escola com mais esportes (hoje ele fez natação) e sem tema-de-casa. Fiquei sozinho em casa depois de 2 semanas. Aproveitei pra estudar e até pra dormir. Depois de amanhã, Baltimore e Washigton aí vamos nós! Abraço a todos!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Fotos e viagem

Na falta do que escrever segue um link para as fotos das praias, churrasco na casa do Filipe e bagunça das crianças na piscina. Os playgrounds que aparecem estão na infra-estrutura das praias que são, na verdade, parques estaduais.
Aqui segue o verão bem quente, enquanto esperamos nossa família que chega em 2 semanas. Primeiro, a tia da Carla e a filha, depois mais uma semana e chegam os padrinhos do Pedro, Marlon e Camila. Mas, antes disso, vamos todos a Baltimore e Washigton D.C. Em Baltimore, a Carla vai ao célebre The Johns Hopkins Hospital aprender uma técnica sobre a qual pretendo escrever em breve, com a ajuda da doutora. Já em Washigton D.C, vamos só fazer turismo. Vou aproveitar para falar com o Obama, sobre o diploma do Pedro que ainda não chegou. E vamos ser ciceroneados pela amiga nadadora, corredora e advogada ambientalista, Ana Paula Parente, que já está a 3 anos fora do Brasil, estudando e trabalhando na Espanha e Estados Unidos. Sairemos na próxima quinta-feira, 15. Serão 3h e meia de carro até Baltimore. Abraço a todos!

domingo, 4 de julho de 2010

Murchou? O remédio é churras e ceva

A saída do Brasil da Copa foi amenizada pela surra que a Argentina levou. E vocês sabem que o meu sobrenome é alemão. Mesmo assim, o interesse pela Copa se foi. Por aqui, estamos aproveitando o feriado para conhecer mais praias, beber mais cerveja (menos Heineken), comer mais churrascos, enfim, engordar um pouquinho.
Ontem, ao invés de assistir à “fúria” fomos a uma praia chamada Sunken Meadow. Eu quase não acreditei: a água estava quente, ótima para banho. Além disso, por estar na margem norte de Long Island, não tinha ondas, ou seja, era perfeita para as crianças. Os salva-vidas estavam lá com seus apitos xaropes. Mas tudo bem. Gostamos tanto, que amanhã, 5, vamos repetir a dose.
Acabamos de chegar de um churrasco na casa do Filipe, Nádia e Stella. Fazia um tempão que a gente não se via. A última vez tinha sido no circo do Madison Square Garden. Talvez eles se juntem a nós amanhã no passeio a praia. Eles pretendiam ir lá hoje, mas o Filipe acordou com a garganta inflamada e ficou ruim o dia inteiro. Eles moram perto de uma highway, numa área tranqüila do Flushing. Na casa tem um pátio com espaço suficiente pra montar um pula-pula que as crianças adoraram. Quando saímos de lá, já havia começado os fogos de artifício que hoje, por causa do 4 de julho, em todos os lugares pipocam. Vamos dormir que amanhã tem mais praia. Abraço a todos!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Viagens

E não é que já estamos em Julho? Pois é. E o verão segue seu curso. Nos últimos 2 dias a temperatura foi bastante amena e não precisamos ligar nenhum dos 3 aparelhos de ar-condicionado. Como o Pedro está de férias, tenho estado mais em casa ultimamente. Isto significa mais tempo para limpar e organizar a casa, ou seja, mais trabalho doméstico. Não sei se vou voltar craque em JAVA, mas, certamente, estou fazendo uma pós-graduação em “doméstica”.
Eu a Carla estamos planejando algumas viagens. Ela precisa ir a Baltimore no dia 14. Não sabemos ainda se vamos todos e, então, aproveitamos a mesma ida para conhecer Washington D.C., ou se a ela vai sozinha e volta no dia seguinte. Neste mesmo fim-de-semana já estava pré-agendada um ida ao parque do Elmo, na fronteira com a Pensilvânia, com nossos amigos brasileiros.
Hoje, por causa do jogo, estamos todos mobilizados. Um amigo do Brasil, Luís, que está em viagem de negócios nos EUA, talvez venha assistir o jogo conosco. A Carla já está em ritmo de feriadão. O 4 de Julho é domingo, mas segunda-feira ninguém trabalha aqui. Não entendi muito, mas deixa assim. Abraço a todos e bom jogo. Acho que vai ser pedreira!

domingo, 27 de junho de 2010

Roberto Moisés e viroses

Ontem fomos a uma praia de Long Island chamada Robert Moses. Era muito parecida com a anterior, Jones Beach. A vantagem desta era ter o estacionamento mais próximo da areia, tornando a função de carregar brinquedos, cadeiras, barraca, brinquedos, piscininha, coolers, crianças (sim, nestas ocasiões eles não caminham nem 200m), etc. menos sacrificada. As praias daqui me lembram as do Rio Grande. Elas são retas e a água é bem gelada. A diferença está na cor da água, que aqui é verde, e no carrinho do picolé, que aqui não existe. E as regras que eu já mencionei no post anterior. Ok, há banheiros e estacionamento. O Artur, um minuto antes de chegarmos à cancela para pagar os 10 dólares do estacionamento, literalmente, lavou o carro de vômito. Então, antes de ir pra areia, passamos um bom tempo limpando a “nossa” Cherokee. O Marco e a Camila apenas riam com o nosso constrangimento. Aquela era uma cena comum pra eles. A Carla limpou o banco que, por ser de couro, facilitou o trabalho. Eu fui pro banheiro com as roupas e a capa do assento. Fiz o que pude. No banheiro tinha um sabonete de espuma. Os que me conhecem sabem que, nestas horas, o meu lado obsessivo vem à tona. Após várias enxaguadas, voltei pro carro, estendi tudo e deixei umas frestas no vidro que foram suficientes para a volta.
Chegando em casa, nós trocamos a cadeira vomitada por outra idêntica que nós compramos para o Pedro ainda em Fevereiro. Abasteci o carro e fui devolvê-lo. Peguei emprestadas algumas ferramentas com o Marco e fui-me “divertir” instalando o ar-condicionado de janela que comprei pela manhã, antes de irmos à praia. Na maior cara-de-pau, propus ao vendedor que me comprasse o ar de volta, pela metade do preço, ao término do verão. Ele ficou de pensar. Voltaremos a conversar em setembro.
Voltando ao Artur, essas viroses são um saco. Os meus amigos que são “pais de primeira viagem” que se preparem. Já na madrugada anterior, 2h da manhã pra ser preciso, eu tive que descer no porão para lavar toda a roupa de cama, incluindo o travesseiro, pois o Artur vomitara tudo. Obviamente, ele foi dormir na nossa cama. Mesmo cansados, não desistimos da praia. Como diz aquela máxima: Não basta ser pai...Abraço a todos!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

99 graus

Ontem fez 99 graus Farenheit, isto é, 37 graus Celsius. Eu a Carla divergimos neste ponto. Para mim está quente; para ela, insuportável. Já disse aqui e repito: os 37 daqui, sem umidade, equivalem, eu sei lá, a uns 29 ou 30 graus em “Forno Alegre”. Naturalmente, existem dias em que há umidade, mas graças a Deus, estes são raros. Nestes dias, é melhor ficar em casa mesmo. E os americanos não sabem o que é umidade. Não conhecem a nossa depressão central. O barbeiro que cortou meu cabelo ontem disse que, por causa da umidade, estava 100, 101 graus. Eu discordei em pensamento, balançando a cabeça afirmativamente e seguindo o finalzinho do jogo Holanda X Camarões. Aliás, a Holanda, na minha modesta opinião, é quem está com o time mais certinho nesta Copa. Hoje, vai ser outro dia daqueles. Já que o jogo da seleção é pela manhã, não vou nadar. Vou assistir sozinho em casa. E com o a ar ligado! Abraço a todos!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Que país é esse?

Promessa é dívida. Aqui estão as fotos de Flushing, área, vamos dizer assim, asiática do Queens. As fotos falam por si. É o cenário que eu vejo quando vou nadar. As últimas 3 fotos são do parque aquático. Não sei se a maioria é chinesa ou coreana, mas durante 3 dias, ao chegar na estação depois de nadar eu ouvia um barulho de vuvuzela e um amontoado de gente. Pensava cá com meus botões: “opa, estão vendo a Copa”. Quando eu chegava perto pra conferir, constatava que era o replay do jogo Brasil x Coréia do Norte. Três dias seguidos. Estranho, não? Hoje, além de bater as fotos, eu fiz compra num supermercado de lá, pois as verduras, legumes e frutas são baratíssimos se comparados com qualquer outro lugar. Carreguei 3 sacolas cheias no trem. Estou exausto, porque nadei meus 4km e ainda fiz uma hora de musculação. É mole?
Agora vou comprar leite e pão, cortar o cabelo, buscar o Pedro na escola, levá-lo pra aula de violino, pegar o Artur, trazê-los pra casa, fazer o tema de aula com o Pedro, dar banho nos dois, etc. Ou seja, tem muito dia pela frente. Abraço a todos!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Soho e Little Italy

O verão começou oficialmente aqui e os dias estão muito quentes. À noite, estamos ligando o ar e dormindo na sala, graças ao colchão inflável que compramos pra esperar os dindos do Pedro que vem no final de Julho. Ainda temos que providenciar mais 2 colchões, pois a tia da Carla e a filha Fernanda (afilhada da Carla), também vem nos visitar em Julho.
Agora pela manhã, eu e a Carla fizemos o nosso passeio em Manhattan de todas as quartas-feiras pela manhã, sem as crianças que estão na escola. Fomos conhecer o Soho e Little Italy. O Soho, cujo nome é uma abreviatura de South of Houston Street, é um pequeno bairro, conhecidíssimo por ser o lugar onde vivem vários artistas plásticos. Então as ruas são repletas de galerias de arte e lojas de grifes famosas, especialmente na Broadway. Vimos também que o lugar é repleto de bares e pubs. Se conseguirmos uma babá qualquer dia desses, vamos voltar lá para desfrutar um pouco da vida noturna. Saindo do Soho e caminhando 2 quadras, já chegamos em Little Italy. O nome diz tudo. Parece a Itália. Muitos restaurantes, todos cheios e ligados na Copa. Eu a Carla almoçamos bem e barato num deles e, de quebra, ainda assistimos aos Estados Unidos fazerem 1x0 na prorrogação e alcançarem às oitavas-de-final. Sabem que agora estou vendo mais americanos se interessando pela Copa. Parece que o espírito da coisa está chegando aqui, ainda que com algum atraso. Sim, mas chega de conversa fiada. Aqui estão as fotos. Abraço a todos!

domingo, 20 de junho de 2010

Jones Beach e Dia dos Pais

Na sexta-feira, depois da aula dos guris, fomos a Manhattan dar um passeio na hora do rush em plena Times Square. Obviamente, era um formigueiro total, com muitos turistas fotografando os imensos painéis luminosos e muita gente na fila to TKTS pelos ingressos dos shows. Entramos numa loja de instrumentos percussivos e compramos um agogô, dois sheiks e duas baquetas para os guris fazerem uma barulheira aqui em casa. É o que eu chamo de fazer um gol contra, ehehe. Mas o Pedro merecia, depois de ser escolhido estudante do mês.
Já na Penn Station, compramos uma daquelas barracas 3X3 que dá pra muita gente ficar embaixo e se proteger do sol. Ontem nós já a usamos, pois fomos a uma praia chamada Jones Beach. Fomos com a Cherokee de nossos amigos brasileiros (já estamos mal-acostumados). A praia é paga: 10 dólares para deixar o carro em um dos vários estacionamentos e carregar toda a tralha no braço para a beira da praia (e não era pouca). Na praia de água gelada, mas que eu encarei, não tinha nenhum vendedor ambulante. Os americanos são cheios de regras, algumas delas incompreensíveis e outras para serem quebradas. Tinha uma linha marcando, por exemplo, o limite máximo pra colocar guarda-sol perto da água. Além disso, não podia ter música, animais e bebidas alcoólicas. Eu e o Marco começamos a beber cerveja escondido. Abríamos as long necks dentro do cooler e já servíamos os copos. De repente, vimos várias pessoas bebendo escancaradamente. Mesmo assim, continuamos bebendo escondido até acabarem as mesmas. Havia vários policiais e a gente não ia querer confusão, né? Mais ou menos, porque, para nadar, eu tive que dar mil explicações aos salva-vidas de apitos irritantes que ficavam usando a toda hora. Como vocês podem imaginar, fizemos aquela farofada e éramos os únicos com a barraca grande. Saí com a tradicional corzinha vermelho-camarão e na volta encaramos um engarrafamento na highway. Senti-me na freeway, voltando de capão-da-canoa. Mas foi divertido.
Hoje, para nós brasileiros, é um dia comum, ou quase, porque a seleção volta a jogar na Copa. Além do aniversário de uma amiga querida (Nade) não teria nada a comemorar. Diferentemente do Dia das Mães que é comemorado no mesmo dia no Brasil, aqui nos EUA, hoje é Dia dos Pais. Já ganhei presentes (adivinhem quem comprou) e cartões dos guris que me fizeram chorar e pensar em todos os meus amigos, muitos dos quais tiveram filhos depois que viajamos e, então, eu ainda não pude felicitá-los pessoalmente (Miguelito Dora, Ricardo Pecoits, Gugu Santos). Sem falar no meu cunhado-irmão que será pai antes mesmo de voltarmos. Pois é! São muitas emoções. Vamos comemorar com um churrasco e esperar pela hora do jogo. Abraços!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Só falta o Obama

Primeiro chegou uma folha amarela assinada pela diretora, dizendo que o Pedro era o estudante do mês de Junho da turma dele. Até pensamos em enquadrar, porém, no dia seguinte, chegou um Certificado de Mérito assinado por um membro da Assembléia do Estado de Nova Iorque. Ok, esse é mais legal ainda, vamos enquadrá-lo também. Mas, hoje, chegou mais um Certificado de Mérito e, desta, feita, assinado por Frank Padavan, senador pelo Estado de Nova Iorque. Ah, não, agora não vou embora até chegar um Certificado assinado pelo Obama. Brincadeiras à parte eles levam a sério mesmo esta forma de homenagear os alunos que se destacam a cada mês. Há poucos instantes, na escola, o Pedro foi chamado e recebeu outro Certificado com o nome dele e a foto de todos os alunos destaques deste mês. Aqui estão as fotos. O que dizer? Parabéns filhão! Abraço a todos!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Fotos e condecoração

Um álbum e fotos de 3 lugares. Aqui vocês vão, primeiramente, ver as fotos do Jardim Botânico do Broklyn, algumas das quais, batidas pelo Pedro. Depois, na sequência, vêm as fotos do campus da Columbia University que visitamos hoje e, por fim, algumas fotos, também de hoje, de Upper West Side, cujo link da Wikipédia esta aqui.
A preguiça anda batendo, ainda mais que faltam poucos dias para o Pedro entrar de férias e estamos numa correria danada. Hoje teve festa de encerramento na sala de aula dele. Amanhã, tem uma reunião de pais na escola. Será a primeira que vamos participar. O Pedro, para nossa surpresa e dele também, foi escolhido “estudante do mês de Junho”. Estamos orgulhosos e já noticiamos aos quatro ventos esta conquista. É algo que certamente vai marcar a nossa estada aqui em NY. Abraço a todos!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Manhattan e Brooklyn

Pela primeira vez escrevo no trem, indo pra casa depois da aula de JAVA. Eu tenho 18 minutos pra chegar à Penn Station e pegar o trem das 9h48min. Se eu perco este, o próximo é 10h18min. A aula é no décimo andar dum belíssimo prédio na Rua 42, entre a quinta e a sexta avenida. Mas basta apertar o passo: fiz o trajeto em 12 minutos. Manhattan à noite é bem mais calma. Nem de longe se parece com a cidade de 16 milhões de cabeças (somando os 5 distritos). A gente consegue andar rapidamente, sem ter que desviar das pessoas. Somente Times Squares, que fica próximo da minha aula, é que fica sempre lotado de gente. É o coração da cidade. É onde a cidade “never sleeps”, como diz a canção que é o hit número 1 dos casamentos. O motivo é que, além dos sinais luminosos que hipnotizam todo mundo, nesta região ficam 80% dos teatros. E eles estão sempre lotados. Fácil de entender, né? Se eu ainda me lembro bem, Paris tem mais lugares que pulverizam a atenção dos turistas, mas isso é outra estória.
Agora já estou em casa, mas eu ando sem medo algum, apesar de carregar um notebook nas costas. Ainda não experimentei esta sensação de insegurança. E olha que a minha rua não é bem iluminada. Entretanto, não dou chance ao azar. Sempre tomo alguns cuidados básicos, ainda mais quando estou com a Carla e as crianças. No último Domingo, fomos ao Brooklyn, lugar que todo mundo diz ser perigoso e que não tínhamos ido até então. Entre trem e metrô, levamos 1 hora para chegar lá. Fomos conhecer o Jardim Botânico que tem mais de 100 anos. Numa palavra só: imperdível. Como o Pedro tomou conta de uma das máquinas, vocês vão ver fotos de uma perspectiva diferente. Quando saímos, depois de umas 2 horas, começou a chover. Então resolvemos voltar pra casa e adiar algumas coisas que queríamos conhecer, como alguns cenários dos filmes do Woody Allen (Park Slope). Fica pra próxima. Abraço a todos!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Copa do Mundo

Parece que hoje começa a Copa, não é? Não nos EUA. Aqui o clima de Copa não domina a cena. Apenas alguns bares em Manhattan estão enfeitados e preparados para o evento. E nesses lugares sempre tem uma bandeira do Brasil. O beisebol e o basquete continuam imbatíveis nas manchetes. Algum espaço é dado obviamente, porque tem uma grande comunidade hispânica que assiste e discute futebol. Enquanto escrevo, assisto ao canal FOX SPORTS, em espanhol, que tá ligado na Copa. Há pouco passou uma reportagem sobre a bola. Pelo que entendi, todo mundo está reclamando da bola oficial da Copa. Que coisa de louco! Agora só estão discutindo as chances do México depois do empate com a África do Sul, que eu não vi, pois estava nadando. Os comentaristas estão fazendo uma análise complexa do México com uma cara bem sisuda. Coisa muito séria! Daqui há instantes vai começar Uruguai X França. Vou sair pra pegar os guris, mas talvez assista um pouco. Amanhã, meu amigo brasileiro Marco já me convidou para assistir na casa dele ao jogo Argentina X Nigéria. Este eu não perco. Dá-lhe Nigéria! Abraço a todos!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dindos na Broadway

Pela primeira vez nos meus 44 anos vou ter um afilhado oficial. O meu cunhado, que eu considero meu irmão, e a esposa (dindos do Pedro) serão pais pela primeira vez e nos escolheram como padrinhos do filho (a). Eu aposto que é uma menina. Estou muito feliz, pois, até então, só tinha afilhados emprestados da Carla que já contabilizava 3 antes desta notícia maravilhosa. Estava esperando a confirmação oficial para postar no blog, embora já tenhamos comprado o primeiro presentinho há alguns dias atrás. Parabéns Marlinho e Mila!
Ontem os dindos, faceiros da vida e sozinhos em Manhattan, aproveitaram para curtir seu primeiro musical da Broadway: O Fantasma da Ópera. O que faz um show permanecer tanto tempo em cena? Sei lá! Perguntem para o Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky do “Tangos e Tragédias”. O fato é que The Phantom, há 22 anos em cartaz, continua lotando o teatro Majestic. A estréia foi 26 de janeiro de 1988. Eu mesmo já o tinha visto há 13 anos. Outros espetáculos, alguns dos quais eu vi naquela época como Cats, Miss Saigon, Les Miserables não estão mais em cena. Mas o fantasma segue. A resposta é óbvia: tudo é muito bom. A produção é fantástica: cenários exuberantes, vestimentas de época impecáveis, perfeição nos detalhes. Os atores-cantores são de primeira grandeza a estória (que todo mundo conhece um pouco) é perfeita. Agora vamos pensar no próximo show. Estão na lista dos que queremos assistir: Hair, West Side Story, Chicago, etc. Mas muito provavelmente o próximo será “Mary Poppins” e nós vamos levar o Pedro. O Artur, pela idade, não pode ir a nenhum, porém vamos tentar levá-lo no Rei Leão, usando o jeitinho brasileiro. Abraço a todos!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Aula

Eu estava muito ansioso ontem na minha primeira aula do curso de JAVA. Talvez até com medo de ficar perdido e não entender o professor. Foram 3h e meia de concentração total. UFA! Consegui acompanhar legal. Uma ou outra palavra me escapou. Tudo normal pra quem não tá falando inglês todos os dias. O professor é uma figura: engraçado, super didático e exigente. Antes da aula ele já tinha mandado um e-mail para a turma, com um link da página onde tinha todas as informações necessárias do curso, o material de 16 páginas para ser lido já para a primeira aula, etc. Em 10 sessões apenas, terei 2 provas. Além disso, toda aula tenho que chegar com as leituras do capítulo do livro indicado, das notas do professor e o tema de casa, of course, pois fazem parte da nota final. Mas apesar, de tudo, saí da aula com aquela sensação de alívio. E correndo para não perder o trem das 9h50min!
Antes da aula, tinha ido para Manhattan com os guris para encontrarmos a Carla. O Pedro tinha uma consulta com um optometrista, pois, na escola, eles estavam suspeitando que o Pedro estivesse com alguma deficiência. Graças a Deus, a visão dele está perfeita.
Por fim, aqui vai um link de um álbum sem título. Ele tem fotos das crianças, da escolinha do Artur, da aula de violino do Pedro, da belezoca do nosso ar improvisado, da praia em Coney Island (no dia do aquário), etc. Enjoy! Abraço a todos!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Dia cheio

Os posts estão rareando. Um pouco pela falta de assunto e um pouco pela falta de criatividade do blogueiro de contar mais estórias. O calor veio com tudo, o que sempre é uma boa desculpa pra fazer outras coisas. Hoje, por exemplo, saí pra comprar uma mangueira pra encher a piscina plástica que está no quintal. Mas, antes de enchê-la, tenho que esvaziá-la e limpá-la. Que trabalhão!
E por falar em piscina, pela manhã eu fui nadar no complexo de Flushing. Já mencionei aqui que, quando desço do trem, parece que estou em outro país. Prometo colocar algumas fotos no picasaweb pra vocês entenderem a real dimensão do que eu digo. Os odores da culinária chinesa dominam o ambiente. Entretanto, nestes dias mais quentes, sinto também odores fétidos que se misturam aos primeiros. Tento prender a respiração, atravessar a rua, mudar de caminho, etc., mas não adianta. Parece que tenho pagar esta penitência antes de chegar à piscina. E na volta, pago de novo, pois a estação fica no fervo da rua principal, Main Street, que é abarrotada de gente que fica passando e comprando comida pronta chinesa: macarrão, panquecas, caldos (que parecem uma água suja) em embalagens plásticas descartáveis. O mais interessante de tudo é que eles comem isso a qualquer hora do dia. Prometo tentar registrar isso nas fotos.
Na parte da tarde, desci no porão da casa (basement), onde ficam a lavadora e a secadora. Entre a enorme, monstruosa quantidade de entulhos (palavra legal pra lixo) que têm lá, eu achei e decidi subir um ar-condicionado que estava funcionando. Havia mais um lá embaixo, mas não estava ok. Então chamei um cara que é uma espécie de “faz-tudo” da dona da casa pra colocar o ar na janela da sala. Vou bater uma foto do trabalho final. Isso é o que eu chamo de improvisação. Aliás, eu mesmo, tenho improvisado um monte (pra usar uma expressão porto-alegrense) nas mais diversas situações. A improvisação não deixa de ser um dos parâmetros, talvez o principal, da adaptação. Adaptação a um novo habitat. É isso aí! Dá-lhe improviso! Abraço a todos!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aquário e churras

E não é que teve passeio! Hoje fomos ao New York Aquarium que fica no Brooklin, mais especificamente em Coney Island. As fotos estão aqui. Um tubarão branco (reparem no close que eu fiz dos dentinhos) mete medo até dentro de um aquário. Teve até o previsível e bom show com as focas. Valeu o passeio, mas não é algo imperdível. Não posso fazer maiores comparações também porque nunca fui à Flórida. Enfim, como eu disse, valeu o passeio. Fui dirigindo novamente a Cherokee dos nossos amigos brasileiros. Saindo do aquário, demos uma esticadinha até a “praia”. Fomos caminhando, porque era ali mesmo. Como descrever? É uma multidão que fica somente na areia, pois a água vocês podem imaginar a temperatura. Muito vento, calçadão largo, muita gente feia. Nenhuma estrutura pra turista. É uma farofada. Depois eu coloco algumas fotos. Êta coisinha mais sem graça!
Ontem estivemos juntos com nossos amigos, pois fizemos aquele churrasquinho. As crianças fizeram a maior bagunça na piscina de plástico que deu um trabalhão pra encher, por conta de uma mangueira que eu não conseguia ligar. No fim, deu tudo certo e as crianças se divertiram pra valer. E o churrasco deu pro gasto. É sempre aquele exagero básico de comida e bebida que depois, pra digerir, leva algumas boas horas. Pena que o feriadão acabou. Amanhã vou nadar pra queimar as calorias do fim-de-semana prolongado. Abraço a todos!

sábado, 29 de maio de 2010

Cupim

Agora que o picasaweb voltou ao normal, o link para o álbum de fotos do aniversário da Carla está aqui. Como vocês vão perceber, houve um almoço só para o casal, numa excelente trattoria chamada Gino’s e com direito à sobremesa numa casa de doces chamada Martha’s Bakery. Regime de engorde total! Mas valeu a pena.
Hoje foi um dia de muita faxina aqui em casa. O tempo esteve nublado e isso nos estimulou a ficar em casa até o meio da tarde, limpando a casa para receber nossos amigos amanhã para o churrasquinho de domingo. O cardápio é picanha, salsichão, cupim (putz! Nunca assei um cupim na minha vida de churrasqueiro: vamos ver no que vai dar), etc. A novidade é que, se estiver quente, vou encher uma piscina de plástico no quintal para a gurizada fazer aquela aguaceira. Eu duvido que eles entrem. E quem duvida é louco, eu sei. Vamos esperar pelo evento. E pelas fotos também. Abraço a todos!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Fotos e feriado

Comecei a colocar as fotos do aniversário da Carla no picasaweb, mas o programa, de repente, ficou estranho. Não estou conseguindo ver nenhum dos meus álbuns. Espero que normalize logo para eu colocar o link pra vocês.
Segunda-feira é feriado aqui nos Estados Unidos: memorial Day. Então teremos 3 dias de curtição com a promessa de mais um churrasco aqui em casa (agora peguei gosto) e, talvez, um passeio, dependendo do tempo. Amanhã, 29, é o aniversário da nossa aventura. Quatro meses já se foram. Agora falta o período de uma gestação. E todo mundo diz que uma gestação passa rápido. Então temos que aproveitar ao máximo. Abraço a todos!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Calmaria

Agora podemos dizer que estamos na calmaria. Vivendo uma rotina mesmo. Mas a temperatura está subindo e isso nos afeta de algum modo. Como o clima é seco, a gente não sente tanto os 35 graus que fizeram hoje. O verão começa somente em Junho e todo mundo diz que é infernal. Vamos ver.
O Pedro entra em férias escolares no fim de Junho, mas já pagamos o que eles chamam de “camp”: atividades para as crianças durante as férias que incluem natação, brincadeiras, etc.
Lembrei-me de contar que no dia 7 de Junho começarei um curso de Java na NYU. Terei aulas durante 10 segundas-feiras seguidas das 6 até às 9:30 da noite. Antes disso, amanhã, o Pedro terá a sua primeira aula de violino depois da aula. De aula em aula, vamos indo. Quase 4 meses já se passaram.
Por fim, amigos, não se esqueçam que amanhã, 27, é o aniversário da Carla. Abraços a todos!