domingo, 28 de fevereiro de 2010

Um mês

Ainda está, como se costuma dizer, “caindo a ficha”. E não é que já faz um mês que saímos de POA? Podemos dizer que estamos adaptados a este habitat. É claro que, achar feijão na primeira ida ao super, ajudou bastante. Depois que encontramos nutella, então nem se fala. Morar numa casa é novidade pra mim e para as crianças. Já a Carla cresceu numa casa. Não de 3 andares e 5 quartos, lareira e piano na sala como esta. Nossa origem é bem mais humilde. Uma casa grande assim têm vantagens e desvantagens. Se por um lado eu posso brincar de esconde-esconde com os guris, para aspirá-la é um problema. Não termina nunca e, quando acaba, dá a impressão que já juntou pó onde primeiro eu limpei. Mas o meu lado obsessivo não se manifesta na limpeza e assim vamos levando do jeito que dá.
A Carla já tem uma rotina e horários estabelecidos. Eu e as crianças ficamos a maior parte do tempo em casa. Isto não chega a ser um problema. Mas queremos as crianças na escola, até porque elas têm muita energia para ficar “presas” em casa. Estamos quase chegando lá. Esperamos que, para o Pedro, tudo se resolva nesta semana.
O resumo da ópera é isso: estamos vivendo num subúrbio (rico, é verdade) de Nova Iorque há um mês. Passeamos menos do que gostaríamos e já gastamos mais do que pensávamos em gastar no primeiro mês. Mas estamos felizes. De ruim, somente a saudade dos amigos e familiares que o blog e o skipe (carla.braga) ajudam a amenizar. Até o próximo post!
Ps: Ganda, amigo querido, parabéns pelo aniversário e aproveita Chicago!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Sábado é dia de passeio

Indoor, por enquanto. Até o tempo melhorar. Parou de nevar e a temperatura é de -1. Não adianta ter sol, se a temperatura não sobe. Os programas com as crianças tem de ser assim. Gostaríamos de ir aos parques. Existem muitos, de todos os tamanhos e com muitas atrações. Mas pra que complicar a nossa vida. Estamos todos bem de saúde. Os guris estão ranhentos, mas é só. Não vamos dar chance ao azar, certo? Abraço especial ao meu amigo Marco Cortinovi pelo seu aniversário!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Era pra ser um estrogonofe

Inventei de fazer um estrogonofe depois que consegui comprar um creme de leite. Ainda tenho algumas dificuldades no supermercado. Quando a Rebeca foi comigo de carro, por causa da neve que se aproximava, perguntei a ela como procurar por creme de leite. Ela respondeu: sour cream. Comprei tranquilamente e nem me preocupei em checar no dicionário. Provei e achei meio azedo. Claro, sour é azedo em inglês. Pus na panela mesmo assim. Não ficou como o estrogonofe que conhecemos, mas também não precisamos jogar fora. Comi. Na verdade, comemos todos e repetimos. Procurei em receitas de estrogonofe na internet, em inglês obviamente, e desconfio que eu tenha que procurar por algo chamado “heavy cream”. Algum dos meus amigos mais viajados talvez possa me ajudar com isso.
Hoje, antes de cozinhar, fui a um lugar chamado UPS Store. É uma espécie de correio privado. Funciona que é uma beleza. O mesmo cara que me ajudou a postar algumas correspondências era também um escrivão (notary public). E eu precisava da assinatura dele num papel para, finalmente, tentar registrar o Pedro na escola pública. Ele me fez prestar um juramento: “tu juras que tudo está escrito aqui é verdade?” disse ele. “Yes”, eu respondi. Ele assinou e colocou seu carimbo. Paguei 2 U$. O sujeito era bem divertido e muito prestativo. Até o próximo post, sem neve eu espero.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Vídeo da neve de hoje

A Carla filmou 9 segundos de neve caindo em Manhattan hoje.

Biblioteca Pública de Great Neck - espaço kids

Link para 4 fotos das crianças na biblioteca pública de Great Neck:
http://picasaweb.google.com/geraldo.arnt/BibliotecaPublicaDeGreatNeckEspacoKids?feat=directlink

Desfile do Ano Novo Chinês

Segue o link:http://picasaweb.google.com/geraldo.arnt/DesfileDoAnoNovoChines?feat=directlink

Chuva com neve

Faz 3 dias que chove sem parar. Há pouco começou uma chuva com neve. Isso é novidade para mim. A temperatura é de -1. Agora a tal chuva com neve deu lugar à neve tão somente. Neve com flocos grossos, ou seja, trabalho à vista, quando o tempo melhorar. É bonito, mas, depois de um tempo, perde a graça.
Estou pensando que, dentro em breve, terei que me preocupar com o Imposto de Renda. Já mandei um e-mail para o RH da Procempa, pedindo que me enviem o comprovante de rendimentos do ano passado. Vocês também estão pensando nisso ou o calor daí só faz pensar em água e praia? Abraço.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sonho se realizando

A Carla sempre sonhou em ter uma experiência como esta. Agora o sonho está se materializando. A rotina é puxada: acordar cedo, 2 horas de deslocamento, almoço rápido (lanche). Além disso, é uma língua estranha que, aos poucos, vai se tornando familiar. Os americanos, além de falarem rápido, falam uma infinidade de “you know” e “I mean” que nos cansam e exigem muita concentração.
Mas, como disse antes, tudo vai melhorando. E rápido! A Carla já está tendo contato com pacientes, integrando-se e inteirando-se dos projetos do laboratório do sono. Os colegas são atenciosos e auxiliam em tudo. Portanto, a perpectiva de uma grande aprendizagem e ganhos profissionais futuros estão bem delineados num horizonte próximo.
Estou feliz por essa conquista dela. Estou feliz por ela ter esta tenacidade incrível e levar adiante este projeto que nos exigiu 2 anos de preparativos. Estou feliz também por tê-la ajudado nisso e por fazer parte de sua vida.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sono atrasado

São 6h de uma manhã cinzenta aqui no subúrbio. A temperatura é de -2. Resolvi levantar para acompanhar a Carla no café. Tivemos outra noite mal dormida. O Pedro tem dormido bem invariavelmente, mas o Artur não. Foi pra nossa cama. Em outras noites, levantamos quando ele nos chama e ficamos sentados a seu lado até ele dormir novamente. Isto acontece 2 ou 3 vezes. Todas as noites! Então dá pra dizer que estamos com o sono atrasado. Espero que o Artur não esteja sofrendo (muito) com a mudança de ares. Mas fazer o quê? Tudo têm seus ônus e bônus. Eu, por exemplo, tenho que cozinhar. E o faço com prazer. Já pensaram ficar mais de um ano apenas comendo apenas fast food? É a festa do colesterol. Por outro lado, tenho que limpar os banheiros, desinfetá-los. O ralo da banheira entupiu. Fui tentar, by my self, desentupir. Piorou a situação. Tive que chamar um serviço especializado e pagar 85 U$. Coisas da vida. Até o próximo post!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Território de Judeus

Great Neck é um território de judeus. Fomos à biblioteca pública principal da cidade onde, mais uma vez, fiquei assombrado. Uma cidade pequena como esta ter uma biblioteca pública de 3 andares já é um espanto. O que dizer então do fato dela ter 3 filiais (branches)? Ficamos sócios na mesma hora e já saímos com 5 DVD’S. Sim, além de livros e revistas, podemos retirar por 2 semanas DVD’S, CD’S. O acervo é de encher os olhos. Valeu pela dica, Ganda!
Mas como eu ia dizendo no início do post, esta cidade tem uma forte presença da comunidade judaica. Nos supermercados, por exemplo, encontramos um setor de “kosher food”. Ontem, quando estávamos indo à biblioteca, passamos por uma sinagoga muito bonita. Estávamos no carro da nossa amiga Rebeca, fotógrafa que mora há 6 anos aqui. Ela é judia, mas nada ortodoxa. Como era sábado, dia de Shabat, os judeus ortodoxos caminhavam pelas ruas calmas, quase sem carros, de Great Neck. No sábado, as mulheres judias cobrem suas cabeças com chapéus vistosos. Os judeus ortodoxos não fazem nada: não dirigem, não acendem a luz, não apertam sequer um simples botão do elevador (é verdade!). Em resumo, não fazem....nada! A sinagoga parece ser é o único compromisso. Perdoem-me se escrevo como leigo. Não sou um profundo conhecedor desta cultura. Entretanto, respeito e até invejo um pouco toda esta tradição. Temos inúmeros amigos judeus. A maioria deles, não ortodoxos. Mas todos cumprem, durante o ano, algumas tradições à risca. E, em minha opinião, levam mais a sério do que nós, católicos. A dimensão espiritual une e forma um povo, onde quer que ele esteja. Em Israel, New York ou em Great Neck. Shalom! Até o próximo post!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Álbum de fotos da casa e Great Neck

Link para o álbum: http://picasaweb.google.com/geraldo.arnt/GreatNeck?feat=directlink
Hoje, 20, vamos a Flushing Meadows, Queens, ver o desfile do ano novo chinês. Tem sol e a temperatura está 1 grau positivo, ou seja, extremamente agradável. Abraço.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Madame Tussauds

Hoje, 19, a Carla não foi ao laboratório e nós aproveitamos para ir a Manhattan, no museu Madame Tussauds. Se vocês quiserem ver, além das 2 fotos postadas aqui no blog, mais 65 fotos basta clicarem no link do álbum Picasaweb: http://picasaweb.google.com/geraldo.arnt/MadameTussauds?feat=directlink
Tem alguns que são perfeitos. Outros, como a Madonna, por exemplo, achei bem diferente. Tão diferente que não fotografei. Mas, no geral, o passeio é imperdível.
Outro link é para o álbum do lugar onde a Carla está fazendo o seu doutorado, Bellevue Hospital:
http://picasaweb.google.com/geraldo.arnt/BellevueHospital?feat=directlink
Carla e Brad (Madame Tussauds)
Putz, me flagraram com a Angelina...
Este é o hall do hospital: imenso e aquecido. Parece uma estação de trem, mas fica dentro do mesmo.
Bellevue Hospital na First Ave: onde a Carla está estudando

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Rotina

Estamos quase entrando na fase da rotina: mulher saindo para o trabalho/escola e eu em casa, com as crianças, fazendo o trabalho doméstico. Aviso: quando as crianças estiverem na escola, teremos um rearranjo desta rotina. Agora o post é curto, porque a Carla vai levar o notebook para um cara do laboratório verificar o problema da internet estar se arrastando. Abraço. Mais postagens à noite.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Terça-feira gorda...de neve

Voltou a nevar forte! Como disse num post anterior, já não acho nem bonita, nem divertida a tal da neve. Sou obrigado a deixar as crianças “presas” em casa. Logo agora que ela estava quase toda derretida depois da nevasca forte da semana passada. Ontem, chegou a fazer um calorzinho de zero grau. Espero que o carnaval esteja sendo maravilhoso pra todos os amigos, com muita festa e cerveja. Forte abraço e até o próximo post.
foto que o Pedro bateu: essa é a minha rotina a cada 3 dias

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Feijão e foto

A Carla encarou o frio e foi correr. A corrida foi no meio da rua, por causa da neve nas calçadas. Tudo tranqüilo, fora o frio nas orelhas. Ontem, dia dos namorados, saímos nós e outro casal e fomos a um restaurante japonês. Tomei uma cerveja japonesa, Sapporo, que custava 5 U$. As porções foram bem generosas e o preço não assustou. Demos 20 U$ de gorjeta. Por aqui é costume dar entre 15 e 20%, enquanto que, para nós, no Brasil, são 10%. Foi o primeiro programa sem as crianças.
Hoje é feriado, president’s Day, e a Carla não trabalhou. Fiquei em casa com os filhos. Eles me ajudaram a aspirar a casa. A Carla saiu com a Deise no seu último dia de visita. Ela embarcou agora há pouco. Amanhã vou cozinhar um feijão novo. Uma amiga da Procempa, Anelise, pediu que eu postasse uma foto minha cozinhando. Não vou me esquecer. Até o próximo post.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Mão à palmatória

Tenho que dar a mão à palmatória! Não existe lugar no mundo onde a gente possa ficar mais tentado a consumir do que aqui. E não é sem razão. Roupas de altíssima qualidade a preços módicos, pra não dizer ridículos. E não são somente as roupas. É quase tudo irresistível. Estamos tentando ao máximo. A Carla está de parabéns também. Entendo que, para as mulheres, é ainda mais difícil resistir à tentação. Por enquanto, compramos roupas para as crianças, calçados para todos, mochilas para nós e mais algumas miudezas. Para controlar os gastos, anoto absolutamente tudo e ponho numa planilha. Quando sobram alguns pilas, compramos sem pestanejar.
Ontem, acabamos desistindo do passeio à Manhattan sem as crianças. Ficamos cansados e preferimos tomar um vinho em casa mesmo. Hoje é o dia dos namorados. Temperatura de -4 e com vento. Isso exclui qualquer passeio ao ar livre. Não temos programação ainda, mas, se formos a um shopping de novo, não vou ficar triste não (ehehehe). Até o próximo post!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sol que não esquenta

Se meus amigos estão à procura da sombra, eu aqui fico buscando o sol. Sol que não esquenta e não derrete nada. Ontem fez um bonito dia de sol. A neve, entretanto, não derreteu praticamente nada. Por todos os lugares onde passamos, são blocos de neve acumulados. Na verdade, eles diminuem, mas a um ritmo quase imperceptível. Fico me lembrando daquela piada que correu a web. É sobre um estrangeiro que, no início, curte a neve, mas depois de um tempo, não tem mais paciência com a trabalheira que dá. Se não fico praguejando como o sujeito da piada, já passei a fase da curtição.
Hoje amanheceu sem sol, temperatura de -8. Agora, enquanto escrevo, têm umas nesgas de sol. Vamos passear, pois é sábado. Não sabemos o roteiro, pois vamos com a Rebeca, uma amiga da Deise que trabalha com fotografia e que já mora há alguns anos aqui. À noite, sairemos eu e a Carla para comemorarmos o dia dos namorados, Valentine’s Day, que, na verdade, é amanhã, 14. As crianças ficam em casa com a Deise. Até o próximo post.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pedro foi ao museu

Hoje, 12, fui de novo tentar fazer o Social Security. Novamente, deu errado. Novamente eu perdi um tempão: 2 horas em 2 filas distintas. Uma num posto; outra na imigração, onde eu não devia ter ido. Acho que estão me sacaneando. Primeiramente, me deram uma informação errada. Me pediram um documento que é preenchido na web. Depois, na imigração, não havia ninguém pra dar uma informação precisa. Estou fazendo todos estes trâmites porque é necessário para ter uma carteira de motorista de NY e poder comprar um carro. Do contrário, o seguro fica impagável. Para completar, peguei novamente o ônibus na direçã errada. Hoje foi um dia perdido. A Carla também não teve sucesso no child care (creche): não tinha vaga para o Artur. Pelo menos o Pedro está no museu de história natural aproveitando o dia. Hoje foi um dia NÃO!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

trilho 2

Esse aí fora de foco sou eu

trilho 1

Para fazer o trilho usa-se uma pá bem larga

Fazendo um trilho

Algo inédito para mim e para a Carla. Quase 22h aqui, 1h da madruga no Brasil, e eu e a Carla com pás na mão fazendo um trilho para sair de casa e outro em frente a casa, unindo ao trilho do vizinho. A coisa funciona assim: cada um é responsável por limpar a sua própria calçada. Se alguém cair e se machucar, você está sujeito a um processo. Graças a Deus, os 20cm de neve acumulada não estavam “duros” e, em 40 minutos, completamos o serviço. Registramos este momento com as devidas fotografias. Abraço.

Neve na cabeça ou "A vida como ela é"

Enquanto escrevo, continua nevando. A quantidade de neve acumulada nos permitiu até fazer nosso primeiro boneco. E não para! Hoje, pela manhã, carimbei minha carteirinha da FUNAI. Só porque os ônibus estavam funcionando, presumi que tudo estaria normal. Errei feio. Congelei meus pés, porque, com a neve alta e fofa, me pés ficaram encharcados. Meu calçado só serve quando não neva. Tenho que comprar uma bota adequada para dias assim. Tentei fazer meu Social Security Number, mas, chegando lá, estava fechado por causa do tempo. Fora isso, desci na parada errada, peguei ônibus errado, etc. Seria divertido tudo isso, não fosse o frio danado nos pés.
Agora já sei, quando nevar, não adianta querer dar uma de “macho”: o negócio é ficar em casa, quieto, esperando o tempo melhorar. Tinha três coisas para resolver na rua. Voltei pra casa sem resolver nenhuma delas. A vida como ela é! Até o próximo post!

Boneco de Neve

Carla, Deise e as crianças fizeram hoje, 10, um boneco de neve. Que tal? Clique na imagem para ampliá-la.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Burocracia

Hoje, 9, a temperatura ficou em -1, a mais quente desde que chegamos. Mas não pus o pé na rua. Fiquei em casa cozinhando, esperando a amiga Deise chegar de Manhattan, esperando a Carla voltar, esperando o episódio de Lost, etc. Estamos ainda providenciando documentos. A parte burocrática cansa, parece que nunca vai acabar. Nenhuma novidade pra contar. Olhei um catálogo da loja BH e fiquei babando por alguns produtos que espero comprar. Amanhã eu saio, mesmo que caia a neve que está prometida para esta noite. É a minha vez de ir fazer o Social Security Number. Depois tenho que ir ao DMV, o DETRAN daqui. Buenas, abraço a todos. Estou adorando ler os comentários dos meus amigos, inclusive aqueles que corrigem o meu português. Até o próximo post.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O amigo da Xuxa

Passado o fim de semana, voltei hoje às minhas atividades de “do lar”. Ontem foi um dia de investimentos, palavra bonita para gastança. Depois do shopping, onde mais uma vez não saímos sem comprar brinquedos para as crianças, fomos ao “Makro” daqui: um hipermercado chamado CostoCo. Compramos alguns itens pela metade do preço que eu estava pagando no super que fica a 700m da nossa casa. Valeu à pena. Vocês sabiam que a gente acha picanha aqui por 8 dólares? Isso mesmo, mais barato do que em POA. Não, eu não comprei, mas fiquei me coçando. Depois fomos a uma loja chamada babies “R” us (co-irmã da Toys “R” us). Lá compramos 2 cadeiras para transportar as crianças no carro que ainda não temos. Foi quando o Filipe disse que a cadeirinha da Stella era da Sasha. A Carla não entendeu. Então eu disse pra ela que o Filipe estava falando sério. Nosso cicerone é amigo pessoal, de longa data, de Xuxa Meneghel e se falam com freqüência. Mas, mais do que isso, é o velho Filipe que conheci na última vez em que estive em NY: um cara muito legal, sempre disposto a ajudar e ótimo para dar as “barbadas” da cidade, pois está por aqui há 23 anos. Até o próximo post!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ontem e hoje

Ontem, 6, foi dia de passear por Manhattan. E com a companhia da Deise, nossa primeira visitante. Ela fica num hotel até terça. Depois disso, vem pra nossa casa e fica até ir embora.
Hoje um amigo, Filipe, vem nos buscar em casa (que mordomia!) com a mulher, Nádia, e a filha, Stella, de 3 anos. Vamos a um shopping – programa de americano – para comer e gastar a energia das crianças. É melhor mesmo, porque a temperatura baixou para -7. Andar dois dias seguidos na rua é arriscar-se demais. Vá que a gente pegue uma “friagem”.
Ontem fizemos uma programação pensando nas crianças: museu da criança em Manhattan (Upper West Side), uma loja incrível em times square chamada Toys "R" us (este R é abrev. de "are": demorou até cair a minha ficha). Conseguimos escapar quase ilesos: gastamos apenas 40 U$. Antes, fomos também ao Central Park. Estava bem frio, mas tinha gente correndo. Atravessamos o parque e pegamos o metrô no outro lado (East).
Hoje não vai ser muito diferente: a tônica são sempre as crianças. No shopping, pretendemos comprar umas cadeirinhas para as crianças andarem de carro. Aqui eles são muito rigorosos em relação a isso. Nos próximos dias pretendo tirar minha "driver licence". Até o próximo post!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Temperaturas

Se pra vocês está um calor senegalês, aqui o termômetro estacionou em 5 graus negativos. Se eu pudesse escolher, escolheria o frio daqui. Segundo relatos que me chegam dos pampas, o ar tem que ficar ligado 24 horas e o povo tem que ficar peladão para suportar esta onda de calor. E aqui? Quanto de roupa é necessário para suportar 5 graus abaixo de zero? Vamos ver. Quando saio, coloco uma meia, um calçado já meio batido, mas em bom estado, com solado de borracha. A calça jeans completa a parte debaixo. Em cima, não adianta se entrouxar em demasia. Uso apenas um camiseta de manga comprida, um “corta vento” (moletom tipo “soft”) comprado numa loja chamada Decathlon em Sampa, e um casaco, também velho, comprado em Gramado há alguns anos. No total, 3 peças. Blusão de lã? Nem pensar. Acontece que, quando entramos nos lugares, eles também são aquecidos e, se o cidadão está “entrouxado”, tem que ficar tirando kilos de roupas ou, então, morre de calor. Touca, luvas e manta no pescoço completam o traje. Acreditem! Sem vento, é totalmente suportável. Quando chegamos estava -12. E tinha um nordestão soprando. Achei que ia “encarangar”. Mas depois, ficou esta agradável temperatura de -5 que não nos impede de nada. É claro que, com as crianças, agimos diferente: basicamente são as mesmas coisas e um pouquinho a mais de roupa. Dentro de casa, podemos ficar a vontade, porque o aquecimento está ligado (também 24 horas por dia). Como esta casa é um pouco velha, têm peças que não são hermeticamente fechadas. Então, a gente se cuida. Até o próximo post!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Água de beber

Meu amigo Petrillo estava certíssimo. Basta abrir a torneira para tomar água. E como a temperatura está 5 graus negativos, ela já vem gelada. Gelada e limpa. Isso mesmo! Não precisamos nos preocupar com as bombonas ou com purificadores. A água por aqui é “da boa”. Meu amigo Petrillo já tinha me dito isto, porque ele vira num documentário na TV. As nascentes das águas que abastecem NY são protegidas por acordos feitos com agricultores.
Mudando de assunto, hoje, 4, visitamos uma escola pública onde, talvez, o Pedro estude. Se vocês pudessem ver o que eu vi. Fiquei impressionado. A infra é absurda. Exemplo: têm dois laboratórios de informática. Cada um deles com 25 Macintosh (que no Brasil é caríssimo) e telas gigantes. Talvez eu esteja dando uma de “jeca” e isso seja lugar comum por essas bandas. Sei lá! A biblioteca devia ter algo em torno de 150 m2. Se fosse particular seria mais compreensível, mas é pública, totalmente free. Uma professora amabilíssima nos mostrou a escola e, o mais legal, é que o Pedro gostou. Vamos ver se vai rolar. Precisamos que o professor, que nos alugou a casa “de boca”, nos dê uma carta, algo que ateste que estamos alugando a casa dele. Aqui é assim: só se pode colocar a criança na escola mais próxima da casa onde se vive. Também precisamos que um médico traduza as vacinas que estão no cartão de vacinas do Pedro.
Já para o Artur, em função da idade, não tem escola, somente creche (child care) que custa U$ 1400 por mês. Terei que fazer uns “bicos” mesmo, se o Artur entrar na creche.
Para finalizar, anteontem vi Lost (season finale) sem legendas e não tive problemas. Não é que a gente pega mesmo o tal do inglês! Até o próximo post!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A busca do carrinho do Artur

Após resolvermos as roupas das crianças, hoje resolvemos voltar ao aeroporto JFK para pegar o carrinho do Artur (stroller), porque carregá-lo por aí estava nos matando de cansaço, especialmente a Carla, visto que ele só queria o colo da mãe. O carrinho estava lá nos esperando. A aventura foi chegar até lá por transporte público. De onde estamos temos que ir a Manhattan primeiro (Penn Station), depois pegar outro trem até Jamaica station. Chegando lá, pega-se o "air train" até o JFK. Só então tivemos noção do tamanho monstruoso do aeroporto de NY. Este air train passa por todos os 8 terminais. Possui 2 linhas: uma que fica em loop pelos terminais e outra que vai até a Jamaica Station. Queríamos o setor de achados e perdidos, mas tínhamos que saber em qual terminal chegamos. Tínhamos um palpite de que era o de número 4, mas só tivemos certeza quando, ao chegar, mas ainda dentro do trem, vimos pela janela imensos painéis dizendo quais companhias aéreas eram daquele terminal. Tá, mas isso tem no Brasil também! Sim, mas para o terminal 4 eram 3 ou 4 painéis com várias companhias estrangeiras, entre elas a TAM. E o que chamava a atenção era o tamanho deles. Além disso, para cada terminal há um estacionamento específico. Daí a gente vê como nossos aeroportos são minúsculos e com uma infra-estrutura precária.
Buenas, chegando lá foi só perguntar pelo setor de "achados e perdidos" e pegar o carrinho. Voltamos para Manhattan para finalmente caminhar um pouco pela cidade. Saímos da Penn Station na 34th Str e fomos por ela até a Lexington. Logo de cara, passamos no cruzamento da 6th Ave com a Broadway. Lojas famosas, etc. Depois passamos pelo Empire State Building, já na esquina com a 5th Ave. Sem comentários. Disse para o Pedro que aquele prédio foi, por algum tempo, o mais alto do mundo. Depois de algumas quadras, pegamos um táxi e fomos até uma loja de fantasias, na 4th Ave (mais ao sul). Era uma promessa feita ao Pedro. Ele tá muito ligado em "piratas" e não saiu de lá sem a sua fantasia. Depois pegamos o metrô e voltamos a Penn Station para pegar nosso trem para casa. Banho na crianças, fazer comida. Não tem moleza, não! Mas depois deste dia ótimo, algum trabalho teríamos que ter, não é mesmo? Ah, e eu ainda saí mais uma vez para ir ao super comprar sabão em pó, batata e o similar do Nescau. Até o próximo post.