YES! Eu nadei!

Fui hoje à China, ou melhor, em Flushing. É tanto olho puxado que é difícil acreditar que estamos nos EUA. Saí da confusão que é a rua central e fui em direção a um bonito parque chamado Corona. Eu me associei ao Departamento de Parques e Recreação (New York City Department of Parks & Recreation). Paguei, por 6 meses, 37,50 U$. Isso me dá direito a praticar natação todos os dias e ainda posso usufruir das quadras de esporte e das salas de musculação. E posso, evidentemente, usar todos os outros centros. Eu ainda não sei quantos são e nem onde estão. Sei que tem um em Manhattan, por exemplo. É muito barato. Por que a gente tem que pagar fortunas no Brasil pra praticar um esporte?
Nadei numa das três piscinas de 25m com outras pessoas na raia, mas sem problemas. Instalações novas. Tudo perfeito e organizado. Para entrar tu tens que mostrar 2 coisas, além da carteira de sócio: a touca e o cadeado. Sem cadeado não pode entrar. Tive que comprar um obviamente. Engraçado, não? Acho que é pra se protegerem de algum processo em caso de furto. Mas valeu à pena. Estava com muita saudade de nadar. Abraço a todos!

Cartão e aula de música

Semana passado, perdi um cartão especial chamado VISA TRAVEL MONEY que carregamos com dólares antes de sair do Brasil. É uma maneira tranquila de transportar dinheiro, a menos que tu percas o dito cujo. Fiquei hiper chateado. Mas hoje, menos de uma semana depois, recebi a segunda via. Ainda bem que, quando eu me dei conta do acontecido, logo eu bloqueei o mesmo pela internet. Se alguém o achou, não pode usá-lo. É inegável o fato de que hoje existem muitas comodidades. Imaginem há um tempo o transtorno que seria.
O Pedro fez hoje uma aula treino de piano e violino. Depois de amanhã, fará uma aula de violão e bateria. Ele vai ter que escolher apenas um destes quatros instrumentos para seguir adiante. Vamos ver qual será a sua escolha e, mais do que isso, vamos ver se ele vai gostar das aulas. Por enquanto, ele está todo animado e feliz com a ideia. Achamos esta escola bem pertinho da nossa casa e as professoras são super atenciosas. Vamos ver o que acontece. Abraço a todos!

Sozinho

Enquanto escrevo, são 21h30m. Já pus os guris na cama, pois amanhã eles acordam 7h15 e estarei sozinho para dar café, vesti-los e levá-los para as escolas. A Carla foi fazer uma polissonografia em Manhattan para ajudar na pesquisa de um colega dela do laboratório do sono. Na próxima segunda-feira, 3, é a minha vez de dormir fora de casa.
Amanhã, 29, completamos 3 meses nestas terras. Já dá pra dizer que temos uma rotina. É quase como se estivéssemos no Brasil. O diferente é que eu não estou trabalhando. Isto é, em casa, trabalho pra caramba. Meu nome é Maria!
Mudando de assunto, o meu amigo Duarte é que ia gostar desta temperatura. A primavera daqui é bem fria. Quase sempre tem um vento irritante que não te deixa ficar mais a vontade. Os americanos, nesta época, já andam de camiseta. Eles parecem não sentir frio. O lado bom é que estamos degustando vinhos. Os preços são convidativos e podem-se achar vinhos de vários lugares. Porém não encontramos os nossos, da serra gaúcha. Os californianos são muito bons. Amanhã eu vou torcer pro Grêmio bebendo vinho. E assim vamos! Um abraço!

Carro

No último sábado, 24, saí de casa pra alugar um carro. Peguei um ônibus, desci na frente da locadora Hertz, mas, como não tinha feito reserva, me dei mal: todos os carros já tinham sido alugados. Nunca imaginei que a procura fosse tamanha. Agora já fiz a reserva para o próximo fim-de-semana. Pegando no sábado às 10h e devolvendo segunda-feira no mesmo horário sai 75 U$.
Ao sair da locadora, entrei por curiosidade, num “picareta” de carros. Perguntei para um vendedor muito atencioso qual era o carro mais barato que ele tinha e ele me apontou para um azul, muito feio, porém inteirinho, por 2000 U$. Fiquei tentado, mas ouvindo a opinião de outros, estamos quase decididos a não comprar um carro. Além do preço, tem o seguro, que é obrigatório. Se o carro me der algum problema, sei lá quanto vou gastar para dar manutenção. Além disso, tenho que cuidar com o lugar para estacionar. Aqui existem muitas regras que a gente desconhece. Tem, por exemplo, o dia da limpeza da rua. Todo mundo tem que tirar o carro, senão leva multa. E por aí vai. Sem falar que estamos fechando 3 meses. Daqui há 9 meses teria que vender o carro. E vender nunca é fácil, porque a oferta é muito grande. Buenas, é isso. Abraço a todos!

GRENAL e super brasileiro

Não vou tocar flauta nos meus amigos colorados. Obviamente estou feliz com o resultado. Acompanhei o GRENAL pela internet, ouvindo a Rádio Gaúcha com uma ótima conexão. Só sei que não sou o único gremista por essas bandas: tem gente tremulando o manto sagrado tricolor nos céus de NY. Vejam aqui.
Na última sexta-feira, fomos com os amigos brasileiros em Astoria, bairro onde reside a maioria dos brasileiros. Fomo a um supermercado chamado RIO market, a fim de acharmos alguns produtos brasileiros, tipo creme de leite (eu continuo insistindo no estrogonofe), farinha de mandioca, etc. Astoria fica bem pertinho de Manhattan e tem uma bela vista da mesma. Além disso, é servido por 3 linhas de metrô. É um pedacinho do Brasil em NY. Abraço a todos!

Sem assunto

Na falta do que escrever, segue esta bela fotografia que a Carla tirou. Abraço!

Trabalho legal

Alguém, que não assinou o seu comentário, perguntou-me se o meu visto permite trabalhar legalmente nos EUA. Sim, permite. O J-2 permite o trabalho, mas tem que ter o EAC (employment authorization card). Normalmente, isto leva 3 meses para ficar pronto. Eu entrei com o pedido no início de Março e recebi em apenas 1 mês. Depois fiz o meu social security number. Agora tenho tudo nas mãos para trabalhar. Mas, só posso fazê-lo até o dia 31 de janeiro de 2011, que é a data em que expira o J-1 da Carla. Gastei 340 dólares num documento que talvez não use. Mas isso é outra história. Abraço!

Adaptação

Agora sou eu que tenho que me adaptar a esta nova situação: ambos os moleques na escola e eu sozinho em casa. Posso fazer um milhão de coisas? Mais ou menos. Não vamos colocar o carreto na frente dos bois. São apenas 5 horas, talvez 6, sozinho. Depois tenho que pegá-los nas escolas. Primeiro o Pedro, que sai às 14h50min. Depois o Artur, que pode sair até às 17h30min. Mas não demora muito e vêm as férias escolares. Ou seja, ao menos o Pedro estará comigo. O ideal para mim seria arranjar um trabalho de meio turno aqui em Bayside. Mesmo assim, isto não me dispensaria do trabalho doméstico. Não estou com pressa. Vamos ver o que o futuro me reserva. Até o próximo post!

Quanta diferença!

Neste último domingo, 18, estivemos no Central Park. Vejam as fotos aqui e tirem suas conclusões. Para mim, esta deve ser a melhor época do ano para conhecer NY. Nem frio demais, nem quente demais. Ainda tinha um ventinho meio gelado na sombra, mas no sol estava perfeito. Quando fomos pela primeira vez, em fevereiro, quase encarangamos de frio e as árvores estavam peladas. Agora está esta maravilha.
Enquanto escrevo, o Artur está na escolinha sozinho. Vou buscá-lo ao meio-dia. Amanhã ele vai ficar um pouquinho mais. E assim vai. Aposto que a adaptação vai ser tranqüila. (meu Word continua colocando trema nas palavras e eu não vou brigar com ele!). Depois vou postar algumas fotos dele lá. Abraço a todos!

Corte de cabelo e línguas

Na quarta-feira passada, 14, saí pra cortar o cabelo. Os poucos fios que me restam. Gostei tanto do lugar que ontem voltamos lá para cortar o cabelo dos guris. São dois irmãos judeus, pra variar, que cobram 12 o corte de adulto e 10 o infantil. Enquanto eles cortavam, houve aquela confusão de línguas. Os irmãos falavam hebraico entre eles. Eu e Carla tranqüilizamos as crianças e eles ficaram curiosos. Isso sempre acontece quando falamos português. Então começamos uma conversa entre todos em inglês obviamente. Havia ainda um filho de um deles que está estudando Medicina e a conversa se estendeu.
O português é uma língua que soa estranha para os americanos. Provavelmente o espanhol seja a segunda língua mais falada no país, mas, nesta região, tem tanto oriental (chinês) que, talvez, o mandarim seja mais falado que o espanhol. A diferença é que o mandarim só é falado pelos orientais. Não é como o espanhol que quase todos os americanos falam uma palavra ou outra. E, imagino, eles compreendam bem. O hebraico, por causa da grande comunidade judaica, também deve ser muito falado. Mas, nos trens e na maioria dos lugares, depois do inglês, as línguas campeãs são o mandarim e o espanhol. Abraço a todos!

Voltei (voltamos) ao normal

Se eu estava doente, fiquei bom novamente. Aquela indisposição passou. Era uma espécie de fadiga, sei lá. O Pedro também estava doente: amigdalite. Estava. Não está mais. Ficou esta semana em casa e não foi na escola. Não coloquei no blog para não preocupar a família. Agora estamos todos bem.
A novidade é que, segunda-feira, ambos vão para a escola. O que vai ser de mim? Acho que vou ter que arrumar um emprego...ehehehe. A escola, como já noticiei, vai até às 14h50m. Portanto, qualquer coisa que eu faça terá que ser num horário especial. Vamos ver o que acontece. Abraço a todos!

Bloco Cirúrgico

A Carla vivenciou as diferenças entre Brasil e USA num bloco cirúrgico de hospital. Estou entrando numa seara que não é a minha, mas a partir do que ela me relatou, vou contar esta experiência.
A Carla está tentando aproveitar ao máximo este período. Então, enquanto aguarda a aprovação de sua pesquisa no laboratório do sono (que é da Pneumologia) pela comissão de ética, teve a idéia de visitar a Otorrino do Bellevue Hospital e acompanhar algumas cirurgias. Na verdade, ela foi apresentada e muito bem recebida. Ela queria ver o quão diferente são os procedimentos e os materiais utilizados. Pra começo de conversa, ela ficou espantada com a quantidade de material que tem numa sala de cirurgia. A circulante não precisa sair atrás de qualquer material que o cirurgião necessita, pois tem tudo na própria sala. Além disso, os americanos são muito detalhistas e criativos em algumas coisas como, por exemplo, na máscara do cirurgião, na manopla, na proteção ocular do paciente, etc. Tudo é descartável, imitando um pouco o dia-a-dia dos americanos.
Mas não ficou só nisso: ontem a Carla foi apenas observadora das cirurgias, mas, hoje, foi convidada a operar junto. E foi uma cirurgia de apnéia (uma uvulo-palato-faringoplastia). Não precisaria nem dizer o quão feliz ela ficou. Obviamente, ela registrou o momento com fotos. Clique aqui para vê-las. Mais um sonho realizado! Um abraço a todos.

Long Island vista de Manhattan

Segue o link para as fotos: Manhattan II.

Estou me sentindo estranho nos últimos dias. Acho que peguei uma virose. Fico cansado por nada, ofegante. É verdade que estou sem fazer exercícios, mas não estou bem com certeza. Espero estar melhor amanhã. Abraço

tranquilo no mas

Ontem fui a Manhattan, no lugar onde a Carla faz o seu doutorado: Bellevue Hospital. Fui lá para participar de uma pesquisa de um colega dela do laboratório do sono. Preenchi alguns questionários e fui entrevistado por um médico e uma pesquisadora. Voltarei para dormir uma noite com monitoramento e ficar fazendo alguns testes de concentração no dia seguinte.
Em seguida aproveitei, naquele final de tarde, para caminhar tranquilamente pelas ruas de Manhattan. A área do Hospital, primeira avenida com a Rua 28, é uma área calma em comparação com outros lugares. Dobrei à direita e caminhei em direção à água, mas dei de cara com estacionamentos e um viaduto que me impediam de chegar à margem. Caminhei até a Rua 34 e então consegui chegar no “calçadão”. Bati algumas fotos que vou postar em breve. Dali podia se ver Long Island, Roosevelt Island e as pontes de Queensboro e Williamsburg. Bem onde eu estava tinha um heliporto. Nos cinco minutos que fiquei ali, vi 2 helicópteros pousando. Depois voltei pela Rua 34 até a Penn Station. E, à medida que eu ia para o centro da ilha, aumentava exponencialmente a quantidade de pessoas. Quando se chega à Penn Station é o caos total.
Entretanto, reparei que muitas pessoas aproveitam a hora do rush pra se divertir. Muitos bares, cafés e pubs no caminho. Uns mais sofisticados; outros mais simples. As pessoas estão mais à vontade na primavera. A Carla disse que “os bichos estão à solta”. É verdade! E os estilos são os mais variados. Tudo que se podia imaginar de Manhattan. Um abraço!

Brasileiros

Tivemos um fim-de-semana ensolarado por aqui. Ontem fomos comprar algum material escolar para o Pedro numa loja chamada Kmart que tem entrada pela Penn Station em Manhattan. Hoje, na parte da tarde, fomos a um parque de diversões dentro de uma espécie de fazenda em Little Neck. Havia muitos bichos e muita diversão para as crianças. Quem nos levou ao parque foi um casal de brasileiros que moram muito perto de nós, Marco e Camila. Eles têm dois filhos, Raul e Laura, mais ou menos da idade do Pedro e do Artur. Nós os conhecemos no parque Crocheron (que é praticamente o nosso quintal de tão perto que é!) e a amizade foi imediata. Eles estão nos EUA há muitos anos e já possuem cidadania americana. Eles têm a vida deles estruturada aqui e não pensam em voltar para o Brasil. Aliás, de todos os brasileiros que conhecemos nenhum deles pensa em voltar para o Brasil. Todos têm seus motivos e eles são os mais variados.
Mas, voltando aos novos amigos, já combinamos vários encontros. Inclusive, ver a copa juntos. Eu a Carla não temos aquela fobia de encontrar brasileiros. As pessoas que vem por um tempo, normalmente são aconselhadas a não terem muito contato com brasileiros. Não sei qual é o propósito disso, talvez a questão da aquisição da língua, sei lá. Enfim, todos os brasileiros que conhecemos, até agora, foram muito legais e sempre nos ajudaram de uma forma ou de outra. Um abraço a todos!

A mulher que fala mais rápido no mundo inteiro

Todo mundo que me conhece sabe que eu sou exagera(l)do! Pois é, e eu sou mesmo! A professora do Pedro, Gloria Chiang, deveria estar no livro Guinness. Para acompanhá-la fiz um esforço danado de concentração. Ela “cuspia” dezenas de palavras por segundo. Foi um tête-à-tête depois de encerrado o primeiro dia de aula do Pedro. Ela falou sobre tudo que era trabalhado nas aulas. Foram, talvez, os vinte minutos mais longos da minha vida. Eu confesso que fiquei bem nervoso. Afinal de contas, ninguém gosta de dar vexame. Tá certo! A minha competência lingüística não é lá essas coisas e eu não devo explicações a ninguém. Mas, por alguma razão, queria passar neste teste. Acho que consegui. Uma ou outra frase me escapou. De resto, consegui entendê-la e responder a suas perguntas. Tchê, mas que sufoco! Um abraço!

Primavera

Mudou o cenário. As árvores estão começando a florir. Antes parecia um filme de terror. Agora tudo está mais bonito. Hoje está bastante quente. Achei este calor meio exagerado, visto que mal começou a primavera. Buenas, vai ver que é assim mesmo!
O Pedro reiniciou a escola. Hoje foi seu primeiro dia aqui na escola pública de Bayside. Correu tudo bem. Ele estava ansioso e nós idem. Vamos ver amanhã. Começa às 8h30 e se estende até 14h50. Ele não precisa mais do ônibus amarelo. Bastam alguns passos e estamos dentro da escola.
Amigos, eu sei que as postagens andam escassas (assim como os comentários). Acontece que a casa estava mais suja do que parecia. E com ambos em casa, eu quase não consigo fazer nada. Agora só tenho a companhia do Artur. Pelo menos nesta semana. Hoje nós visitamos duas creches. A primeira não tinha vaga; a segunda, sim. Mas temos que agendar um tour mais detalhado nesta última. Um abraço!

Port Washington

No sábado passado, 3, visitamos uma cidade chamada Port Washington. Ela fica em Long Island, depois de Great Neck. Vimos muitos iates de luxo. Nas marinas, muitos barcos sendo lavados, ou seja, preparando-se para a estação náutica que se aproxima. Segue o link para o álbum: http://picasaweb.google.com/geraldo.arnt/PortWashington?feat=directlink
Abraço

Fotos da Casa, da Páscoa e do parque Crocheron

Link para o novo álbum de fotos:
http://picasaweb.google.com/geraldo.arnt/CASABAYSIDEECROCHERONPARK?feat=directlink

Feliz Páscoa a todos os nossos amigos!

Adeus casa velha, feliz casa nova!

Ficamos em Great Neck até ontem, 31. Foram 2 meses e 2 dias. Agora estamos definitivamente em Bayside. A casa ainda está um caos. Mas, aos poucos, vamos ajeitando tudo. Organização é o primeiro mandamento, ainda mais quando o espaço é pequeno. O mais complicado é tentar guardar tudo, mesmo não tendo onde guardar.
O que importa é estarmos todos juntos e com saúde. Mais ainda, conectados! O blog ficou 2 dias sem nenhum post em função da mudança. Mas agora tudo está normalizado. Assim espero. Temos inclusive telefone: (347) 836-8048. Até o próximo post!