segunda-feira, 29 de março de 2010

B&H

A B&H é a loja referência para eletrônicos de NY. Os meus colegas da Procempa a conhecem bem, pois compravam alucinadamente pela internet (http://www.bhphotovideo.com) há uma tempo atrás. Depois a Receita...Bem, vocês conhecem a história. Eles devem ter muitos clientes brasileiros, pois o sítio deles tem uma versão em português. Ontem pela manhã, antes do MSG (ver post abaixo), fui lá comprar uma TV e o tocador de Blu-ray. Como são judeus, eles fecham na sexta-feira às 2h da tarde e só reabrem domingo às 10h. Cheguei lá às 9h55min, na esperança de ser o primeiro a entrar. Doce ilusão! Havia aproximadamente 150 pessoas esperando a porta abrir. Acontece que a organização e o funcionamento da loja são impecáveis. Muitos vendedores, todos atenciosos, te ajudam a encontrar o que precisas. Quando a gente se decide, faz uma pré-compra. Depois disso, ou tu continua comprando em outro setor, ou entra em outra fila, para finalizar a compra. É nesse momento que a gente fica maravilhado. A loja, completamente informatizada, tem umas esteiras muito legais. As filas andam e, mesmo com aquele mundaréu de gente, tudo é ágil e torna a compra ainda mais agradável. Se você vier a NY, a visita à B&H é obrigatória, ainda que não esteja à procura de nada. Aposto que vai ser difícil sair de lá com as mãos abanando. Um abraço!

domingo, 28 de março de 2010

A arena mais famosa do mundo

A frase no cartaz, logo ao chegar, era um aviso: não estávamos num lugar qualquer. Eu não saberia dizer se o MADISON SQUARE GARDEN faz jus à frase, mas sei que esta arena tem muita história pra contar. Desde criança eu ouvia falar neste nome. Palco de todos os grandes nomes da música de todos os gêneros (vai ter show do Roberto Carlos em Abril), shows de todos os tipos, etc. Poderia discorrer horas e, ainda assim, não abarcaria tudo.
Nossa primeira vez no MSG foi hoje às 3h. O Filipe nos ligou na sexta dizendo que tinha ingressos para o circo RINGLING & BROS. Aceitamos a oferta na mesma hora, pois já tínhamos visto os cartazes do circo nas estações de trem e ficamos com vontade de levar as crianças. Ele nos disse que o lugar era bem de longe e que a gente iria ver tudo “pequeninho”. Como diz o ditado: “Cavalo dado não se olha os dentes”. Combinamos às 2h30 na entrada do MSG. Havia uma multidão, muitos pais com crianças. Pegamos o elevador e fomos para o décimo andar (que é o último!). Éramos nós, o Filipe e a família e mais 2 casais de brasileiros. De repente, eis que chega o inesperado: entramos num dos vários camarotes do último andar. Ele era um luxo só! Tinha banheiro privativo, duas TVs, frigobar, cabides para os casacos, mesas. Era tão espaçoso que as crianças podiam brincar. Não bastasse tudo isso, a bebida era liberada. Três tipos de cerveja, vinho, sucos os mais variados, refrigerante. Até “marguerita em caixa” tinha. Havia uma mesa na lateral onde tinha um réchaud, para que os nossos sanduiches não ficassem frios. Pensei em todos os meus amigos, especialmente naqueles que gostam de beber. Se eles pudessem me ver!
Agora pasmem! O camarote é propriedade da família Dow Jones. Sim! É o mesmo Dow Jones do índice Dow Jones da bolsa de valores de NY. A família que era dona do Wall Street Journal, onde a Nádia, esposa do Filipe, trabalha. Foi ela quem conseguiu os ingressos.
E o show? Eu acho que não manchou o nome do MSG. Era uma mistura de circo tradicional com elementos teatrais de circos modernos, como o cirque du soleil. A música foi executada ao vivo por uma banda. Havia animais? Sim, o domador entrou em cena com 10 tigres. Elefantes? Sim, eram 9! Tinha tudo que os outros circos têm: trapezistas, acrobatas, malabaristas, palhaços. A diferença é que eram artistas de “primeira grandeza”, usando uma expressão velha. Apareceu até o globo da morte. Parecia menor do que o usual (ou eu estava longe mesmo!), mas entraram 7 motos lá dentro. Muito legal!
Foi o programa ideal para um domingo frio e chuvoso. As crianças adoraram e nós também! Encerramos com “chave de ouro” (outra expressão antiga) o segundo mês que estamos aqui: Madison Square Garden, no coração de Manhattan! Abraços!

sexta-feira, 26 de março de 2010

O primeiro Blu-ray a gente nunca esquece

Era inevitável! Comprei meu primeiro Blu-ray antes mesmo de ter o tocador. Foi assim quando surgiu o DVD. Agora repeti a história. Será que vocês adivinham qual é? Está em pré-venda: quem pensou em AVATAR acertou. O filme de James Cameron provou ser digno de ser o primeiro de uma futura coleção. Não vou falar quanto custou para não causar inveja nos meus amigos. Brincadeiras à parte, quando ele chegar, no fim de Abril, já terei o tocador. Mas agora tenho que ir atrás de uma TV mesmo. Talvez compre uma que possa ser usada como monitor também. Um abraço!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mudança conta-gotas

Estamos, aos poucos, fazendo nossa mudança. Em duas idas a casa, levamos 2 malas. Faltam, portanto, 7 malas, contando as 2 do meu amigo Luciano que começaram a se quebrar quando ainda estávamos no Salgado Filho. Como não temos carro, tem que ser assim.
Ontem, pela manhã, fomos conhecer a nova escola do Pedro e vimos também uma creche para o Artur. O Pedro poderá ir à pé, pois a escola dista apenas uns 30 metros da nova moradia. Para o Artur são apenas 2 quadras. Não vejo a hora de já estar totalmente lá, pois essa coisa de “um pouco aqui e um pouco lá”, sempre dá confusão. Abraço!

terça-feira, 23 de março de 2010

Pendências

Passados quase dois meses de viagem, duas pendências ficaram no Brasil. Uma pra mim; outra pra Carla. Eu tenho que continuar pagando a minha previdência mesmo sem ter salário. Do contrário, perderei o direito a mesma e só poderei sacar o dinheiro pago quando sair da Procempa. Vamos ver se tudo se ajeita. Quanto à Carla, o problema é o celular. Essas companhias, no caso dela, a TIM, nunca facilitam a vida de ninguém. Queríamos ficar com eles, passando o plano para pré-pago. Eles permitiram, mas tivemos que pagar uma multa rescisória, ou seja, pagar o valor dos aparelhos. A Carla ligou inúmeras vezes, antes de viajarmos, mas não houve acordo. Agora, estando aqui, descobrimos que o meu número ainda está no pós-pago. Temos conta pra pagar e, não bastasse isso, apareceram 150 reais de ligações para a Bahia, num número desconhecido. Os padrinhos do Artur, Carolina e Thomas, não conseguem resolver com a TIM, porque eles alegam que o contato tem que ser direto com a Carla. Haja paciência! Se algum amigo descobrir um número fixo no Brasil (não pode ser 0800) para fazermos contato com essas "malas" nos avise, por favor. Um abraço!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Mais sorte do que juízo!

Mudança à vista! Achei uma cama, graças a nossa amiga Rebeca, na craigs list, os classificados daqui. É uma Cama Box, quase sem uso, por 200 dólares. Uma barbada! O problema, mais uma vez, era o transporte. Outro contratempo era o tempo. Está chovendo cântaros. Mas a sorte está do nosso lado definitivamente. Quando a Carla chegou, saí correndo para não perder o próximo trem. Chegando a Bayside, fui direto a casa. A Rebeca chegou trazendo uma espécie de guarda-roupa para as crianças e um ar condicionado que custaram somente 40 U$. Chegando na casa dos armênios que estão se mudando para a Flórida (não são os primeiros armênios que conheci aqui), deitei na cama e pensei: como vou transportá-la. Liguei para os judeus iranianos, de quem comprei o beliche, e eles me pediram 60 U$ para fazer o transporte, porém teria que esperar meia hora. Mas o armênio nos disse que era caro e que o vizinho dele levaria por 25 U$. O vizinho, entretanto, não estava ou não atendeu a campainha. Então ele disse: “no problem”. Pegou o carro da irmã, que tem rack, colocou tudo em cima e levou até a casa. A chuva parou somente o suficiente para fazermos o trajeto da casa deles até a minha (essa casa eu consigo chamar de minha). Fico pensando que era pra ser mesmo nossa essa cama! Um forte abraço!

domingo, 21 de março de 2010

Bayside

Continuamos no dia de hoje a limpeza que começamos ontem na nova moradia. Além disso, passamos boa parte do dia na montagem de um beliche que compramos para os guris. Eles já têm colchões; nós, não. Para nos mudarmos, falta apenas isso. Depois vamos, com calma, providenciando o resto.
Estou gostando muito de Bayside. Da estação até a casa, leva-se 8 minutos. Podemos ir sempre pela nossa rua, bastante tranqüila, ou podemos caminhar pela Bell Boulevard. Esta avenida é cheia de restaurantes (chinês, japonês, italiano, grego, mexicano) e pubs. Tem uma happy hour bem agitada e a noite é bem convidativa. São muitas opções, para todo tipo de gosto. Tem restaurante “família”, têm lugares de solteiros, etc. O mais legal é que todos os lugares ficam cheios, mas não abarrotados de gente. Parece que as pessoas fizeram uma combinação e se distribuíram equitativamente nos diversos lugares. Bayside parece mais “normal”, como diz a Carla. Great Neck é um lugar bonito, mas nos parece, por diversas razões, fora da realidade. Acho que vamos nos dar bem em Bayside. Já estou gostando. E muito!
Sejam pacientes, quero fotografar a casa quando ela estiver mais limpa. Um forte abraço!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Sofá e shabbat

Achei um sofá! Na verdade, são dois sofás. De couro, bem...quer dizer, não é tecido. Um de dois lugares e o outro de três. Estavam do lado de fora de uma casa que olhamos pra alugar, mas não fechamos negócio. Um judeu, de nome Michael, me disse que eu poderia levar os sofás, mesmo não ficando na casa. Só teria que arranjar um carreto. Outra judia, Nina, vende uma porção de coisas. Pensei em comprar dela um beliche para os guris, mas ainda não houve acerto. Perguntei se ela tinha alguém pra fazer carreto e ela me disse que os filhos dela podiam levar até Bayside por 80 U$, mas tinham que estar de volta antes de iniciar o shabbat. Resultado: os filhos pegaram o sofá, mas não entregaram, porque ficou tarde. Esperei duas horas. Liguei várias vezes, mas para o número errado. Ela, por outro lado, não tinha o nosso celular. Ligava para a casa de Great Neck (não consigo chamar de minha casa), mas a Carla estava numa pracinha com os guris. Paciência! Imprevistos acontecem. Combinamos a entrega para amanhã, às 9h da noite, ou seja, depois que terminar o shabbat. Abraço!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Mais fotos

Segue o link para as fotos de Saint Patricks day, Rockfeller Center e, de lambuja, a loja da M&M's

http://picasaweb.google.com/geraldo.arnt/SaintPatrickSDayAndRockfellerCenter?feat=directlink

Em breve, haverá um link para fotos da nova casa. Abraço!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Saint Patrick's day

Apesar da casa nova, aproveitamos o dia em Manhattan para resolver o seguro saúde e para ver o desfile de “Saint Patrick’s Day”. O desfile, na quinta avenida, não tem nada demais. O engraçado é que a maioria dos nova-iorquinos se veste de verde e colocam adereços engraçados. Eles aproveitam também pra “encher a cara”: bebem demais e alguns acabam protagonizando aqueles espetáculos que nós já conhecemos. Foi interessante ver, tiramos algumas fotos, etc.
Depois a Carla voltou direto pra Great Neck e eu fui carregar uns colchões que colocamos em cima do carro da Rebeca. Enquanto íamos pra a nova casa, parávamos de vez em quando o carro, porque víamos algum objeto jogado fora. Muitas pessoas conseguem praticamente montar uma casa, apenas com as coisas que já não servem mais para os outros. Em dois dias, já temos uma porção de coisas e eu gastei apenas alguns trocados. Até DVD player eu já tenho. E isso que eu ainda nem fui a um “garage sale”, que o Petrillo mencionou no seu comentário: as pessoas colocam pra vender, a preço de banana, tudo que querem se desfazer. Um abraço a todos e até o próximo post!

terça-feira, 16 de março de 2010

Guinness book

Acho que vamos entrar para o livro dos recordes. Em menos de uma semana, encontramos um novo lugar para morar. E será numa casa! Nós já sabíamos que, aqui onde estamos, era um lugar provisório. Mas nunca imaginamos que iríamos para uma casa de novo. Estávamos convictos que daqui, só para um apê pequeno. Como disse meu querido amigo Luciano (Procempa), tem alguém lá em cima cuidando de nós.
É uma casa branca, localizada em Bayside. E o espaço é ótimo! Ocuparemos o andar térreo. Acima de nós, vivem 4 enfermeiras, sendo 3 delas no andar superior e mais uma no ático. Há uma escola pública a cerca de 30 metros de distância. Será a nova escola do Pedro. Ao lado da escola, tem um parque bem grande Crocheron park, lugar perfeito para a prática de exercícios. Estamos próximos da água também: depois do parque tem uma via expressa e, logo após, o mar. Na verdade, não sei se dá pra chamar de mar. Eles chamam de “Sound”. Indo de barco “toda a vida”, em um dado momento, chega-se no Atlântico. Por isso é que é Long Island!
Agora vou atrás de alguma mobília básica tipo colchões, panelas, etc. Mais detalhes nos próximos posts! Abraço a todos!

domingo, 14 de março de 2010

3, 2, 1

Só um aviso para a família e os amigos. Primeiro eram 3 horas o fuso daqui. Terminado o horário de verão no Brasil, passou para 2 horas a menos. Agora, entrou o horário de verão aqui, hoje às 2h AM. Ainda não entendi o porquê da data, 14 de março, e da hora. Cada região aqui perto, mudou o horário numa hora diferente. Então o fuso está em apenas 1 hora de diferença. É isso. Enquanto escrevo é 9h30 aqui e 10h30 no Brasil. Abraço a todos!

sábado, 13 de março de 2010

Show do TAKE6!

Eu entre o super baixo Alvin Chea e o tenor Claude McKnight. Mais fotos em: http://picasaweb.google.com/geraldo.arnt/ShowDoTAKE6?feat=directlink

Show do TAKE6 de graça!

That’s why we are here! Ainda estou sonhando! Ver meu grupo vocal favorito e, além disso, conhecer o famoso Apollo Theater, palco histórico dos maiores nomes do jazz de todos os tempos, como Billie Holiday, por exemplo, é demais!
Foi tudo em cima do laço. Ontem, me bateu um saudosismo dos tempos em que eu cantava. Comecei a procurar na web algum concerto para ver no final de semana. Não sei como, fui parar no site http://www.van.org. E lá estava: Friday, March 12, 2010, 7 PM TAKE6. Não podia acreditar! Hoje (ontem) e daqui a algumas horas. Na sexta-feira a Carla chega mais cedo de Manhattan. Liguei para o teatro. Era free, mas tinha que pegar o ingresso antes. Detalhe: estavam esgotados. A atendente me disse que era pra eu ir, porque eu poderia esperar na fila dos “sem ingresso”. Sempre tem alguém que desiste e, então, sobram alguns lugares. Disse-me também pra eu chegar às 6h. Quando a Carla chegou, expliquei a situação e me mandei. Ela foi com as crianças e com a Rebeca conhecer uma casa que está pra alugar. Na hora do rush é difícil chegar aos lugares pontualmente. Cheguei às 06h20min. Entrei na tal fila e fiquei mais ou menos uns 10 segundos. Imediatamente, como se fosse alguém que soubesse o quanto eu queria ver o show, apareceu alguém do nada e me deu um ingresso. Olhei para o céu, que já estava escuro, e agradeci a Deus. Entrei no teatro e fiquei na platéia baixa, contando os minutos pra começar o show. Queria ligar pra o Brasil dali e contar para o Zé Fehse o que estava por vir. Mas esqueci de pegar o celular com a Carla e não pude nem avisá-la que tudo tinha dado certo.
O show foi sensacional. Foi também um workshop. Eles explicaram como faziam os arranjos, como eram os ensaios do grupo, falaram da história do grupo, distribuíram partituras para a platéia cantar. Num outro momento, fizeram um arranjo ali mesmo, ensaiaram as 6 vozes e convidaram pessoas da platéia pra cantar o arranjo de 1 frase só: “I was born in the Bronx” que alguém gritou da platéia. Foi absolutamente fantástico. Terminado o show, fiz a minha parte de fã. Eu comprei o último CD deles. Todos os 6 integrantes autografaram. Bati fotos deles e com eles que vou postar num álbum. E ainda deu tempo de falar com eles depois dos autógrafos. Foi demais!
Foi por isso que nós optamos por Nova Iorque. Aqui as coisas acontecem e a gente acaba por usufruir de coisas inimagináveis. Como ver um show desse nível, de graça. Abraço a todos!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Última forma

Resolvemos ontem, antes de dormir, esperar um pouco pra colocar o Artur na creche. Decidimos isso depois de falar, pelo skipe, com o dono da casa. Ele precisa da casa em Maio. Não adianta colocarmos ele agora, fazer uma adaptação e, depois, termos que adaptá-lo em um novo lugar. Assim sendo, vamos deixar em “stand by”, por enquanto. Temos que começar a procurar uma nova residência por aqui ou, talvez, mais perto de Manhattan. Seria bom mudar de ares, apesar de já estarmos adaptados. O Pedro, entretanto, teria que mudar de escola, a menos que a gente fique em Great Neck. Temos algum tempo pra procurar com calma e analisar as vantagens e desvantagens do novo lugar. Vamos ver o que acontece. Abraço.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Entendendo a diferença

Agora entendo a diferença entre 2 graus aqui e 2 graus em POA. A umidade faz toda a diferença. Sem exageros, quando aqui está 2 graus é agradável, ao contrário de POA, onde ficamos com aquela sensação de roupa molhada e o corpo não esquenta de jeito nenhum, mesmo quando entramos em casa. Aqui é seco!
Mudando de assunto, amanhã, 11, o Artur vai para a creche. Conseguimos uma que dá pra pagar sem ter que morrer de fome. É fantástico pensar nos nossos filhos, divertindo-se e aprendendo inglês sem fazer muita força. Que beleza! A parte ruim é ter de almoçar sozinho em casa. Fazer o quê? Até o próximo post!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Oscar

Resolvi assistir à transmissão do Oscar, mesmo sem ter visto nenhum dos filmes que concorreram. Afinal, o “listening skill” é parte importante no aprendizado da língua. Mas como eu dizia, ainda vou vê-los, algum dia desses. Baixei-os todos em apenas um dia, porque a conexão é muito rápida, quando usamos o notebook novo. O antigo está quase aposentado.
Hoje estou cansado até para escrever: caminhei 1h2omin no trajeto de ida e volta a uma creche que vimos para o Artur.
Buenas, é isso amigos! Parabéns a todas as mulheres no seu dia, em especial, minha esposa, minhas amigas e as seguidoras do blog.

sábado, 6 de março de 2010

Era uma vez

Hoje resolvemos passear no sul de Manhattan. Fomos à estação de Ferry Boat que leva as pessoas para Staten Island. Passeamos também pelo lindíssimo Battery Park, mas não quisemos fazer o passeio da Estátua de Liberdade. Não vai faltar oportunidade. A temperatura estava convidativa: tinha muita gente correndo, aproveitando para tirar o “mofo”. Já nos disseram que NY é uma cidade de corredores. E parece mesmo! Continuamos passeando, sempre costeando o rio Hudson e fomos até o World Financial Center. Lá paramos para comer. Já eram quase 5h da tarde e haveria um belo pôr-do-sol. Comi um sanduiche italiano, mas estava ansioso pelo que veria em seguida. Subimos uma escadaria, no imenso saguão interno, que parecia um teatro improvisado. Havia um cara ensaiando uma peça e outro que parecia o diretor. Ali ocorrem vários eventos free e pegamos a programação. Lá de cima, através de um paredão de vidro, se tem uma vista privilegiada do marco zero. Um dia, aquele canteiro de obras já foi o maior edifício do mundo. Lembrei-me por instantes que já estivera lá. Eu tive a sorte de conhecê-lo antes do 11/9. Era o ano de 1997 e eu nem conhecia a Carla. Fiquei absorto, calado e com um nó na garganta. Um novo WTC, como uma só torre, está sendo construído. Tem muita gente trabalhando naquele local. Num surto de precipitação, resolvi contar para o Pedro, resumidamente, a história daquele lugar. Depois me arrependi um pouco: as crianças têm o seu tempo para conhecer a realidade. Depois disso, pegamos o metrô de volta para a pen station e, de lá, o trem para Great Neck.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Comentários e mais fotos

Que meus amigos jamais pensem que eu deixo de ler algum comentário feito no blog. Leio todos porque os recebo diretamente na minha caixa de entrada do gmail. Assim está configurado o blog. Às vezes gostaria de responder, mas não sei o e-mail de todos. Não posso responder ao comentário que chega ao meu gmail. Assim sendo, quem quiser, além de assinar, pode colocar o e-mail junto. Foram poucas as perguntas até o presente momento. A maioria prefere mandar mensagens de incentivo. Então, quem quiser perguntar qualquer coisa ou tiver alguma curiosidade específica, que fique à vontade.
Segue o link para as fotos da escola do Pedro e do ônibus amarelo:
http://picasaweb.google.com/geraldo.arnt/Escolinha?feat=directlink
Hoje o Artur reclamou porque ele também queria subir no ônibus e ir pra escola. Ele chegou a dizer: “tchau pai, vou pra 'colinha' também”. Que judiaria!
Depois vou colocar mais fotos, pois há outras na máquina que está com a Carla. Um abraço a todos e até o próximo post!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Escola dos filhos

Hoje foi o segundo dia de escola do Pedro. E ele está bem entusiasmado com a novidade. Perdemos o ônibus da ida. Consegui a proeza de chegar atrasado à esquina. Isso dá mais ou menos 25 metros. É que, na hora de sair, eu tenho que botar luvas, bonés, calçados e casacos nos dois piás. E me agasalhar também. Esperamos 10min e cheguei à conclusão de que o ônibus já tinha passado. Chamei um táxi, porque, do contrário, teríamos que caminhar 25 minutos. Despedimo-nos na entrada, porque não podemos entrar escola adentro. Assim como eu e o Artur também não podemos entrar no “yellow bus”. Aliás, ainda está faltando uma foto do Pedro no ônibus que a minha colega Arlete pediu. Se nós perdemos o da ida, na volta da escola, caminhamos até a esquina para esperá-lo descer do ônibus. Conversei rapidamente com o motorista e ele falou que passa às 8h45m.
Ainda pela manhã, depois de deixar o Pedro na escola, fui com o Artur (ele no carrinho se ajeitando pra tirar uma soneca) até uma creche. Caminhei uns trinta minutos até chegar lá. Foi a primeira que visitei e a impressão foi ótima. Vamos ver se a Carla também aprova. Na segunda-feira temos mais uma visita agendada. Daqui a pouco, espero, teremos nossos dois filhos na escola. Que maravilha! Até o próximo post!

quarta-feira, 3 de março de 2010

PARABÉNS PEDRO!
Obrigado Deise pela homenagem: o Pedro adorou!

terça-feira, 2 de março de 2010

Pedro na escola

Hoje, 2, finalmente consegui registrar o Pedro na escola pública. As vacinas foram identificadas por um médico, colega da Carla no laboratório, levei 3 correspondências, preenchi mil formulários, etc. Amanhã, portanto, temos agenda na escola Elisabeth Baker: encontro com a professora. O Pedro ganhou até um passe de ônibus escolar. Tudo gratuito. São aqueles ônibus amarelos que aparecem nos filmes. Ele passa na esquina da nossa rua às 8h58. O turno é de 6 horas: das 9h20 às 15h20. A Carla e eu estamos com um aperto no peito: será que vão cuidar bem do nosso filho? Como ele vai se sentir nos primeiros tempos, não entendendo uma só palavra em inglês? Vamos rezar pra que tudo dê certo. Tomara que não demore muito pra ele aprender pelo menos o básico.
Indo para o administration building aconteceu algo inusitado. Fui de táxi, pois achava que não passava ônibus lá. Falei para o motorista: “345 Lakeville Rd”. Ele respondeu: “ok. 5 minutos.”. Achei que ia demorar 5 minutos pra chegar lá. Mas, na verdade, ele estava esperando o trem chegar na estação de Great Neck. De repente, entrou uma mulher no táxi, já reclamando do motorista. Eu falei pra ela: eu não sabia que aqui a gente compartilhava táxi. Nem eu, ela respondeu. Depois entrou outra senhora. E, para completar, um cara com cara de executivo. Então, finalmente o táxi saiu com 4 passageiros. Entendi que todos iam para a mesma direção. Eu fui o primeiro a descer. Paguei 6.50 U$, me despedi de todos e fui fazer o registro do Pedro. Na volta, pedi um táxi novamente. Quando chegou, não tinha “cara” de táxi. Era uma van imensa e não tinha mais ninguém dentro. Levou-me novamente à estação. Desta feita, paguei 1 dólar a mais. Curioso, não é? Aqui tudo parece funcionar bem, de um jeito diferente do que estamos acostumados. Até o próximo post!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Muito mais que dinossauros

Ontem, fechando com chave de ouro o primeiro mês aqui em NY, fomos com a família do Filipe ao Museu de História Natural. Os dinossauros são as estrelas, mas tem muita coisa legal pra ser vista. É um passeio de algumas horas. Segue o link da albúm no picasa:
http://picasaweb.google.com/geraldo.arnt/MuseuDeHistoriaNatural?feat=directlink