domingo, 20 de junho de 2010

Jones Beach e Dia dos Pais

Na sexta-feira, depois da aula dos guris, fomos a Manhattan dar um passeio na hora do rush em plena Times Square. Obviamente, era um formigueiro total, com muitos turistas fotografando os imensos painéis luminosos e muita gente na fila to TKTS pelos ingressos dos shows. Entramos numa loja de instrumentos percussivos e compramos um agogô, dois sheiks e duas baquetas para os guris fazerem uma barulheira aqui em casa. É o que eu chamo de fazer um gol contra, ehehe. Mas o Pedro merecia, depois de ser escolhido estudante do mês.
Já na Penn Station, compramos uma daquelas barracas 3X3 que dá pra muita gente ficar embaixo e se proteger do sol. Ontem nós já a usamos, pois fomos a uma praia chamada Jones Beach. Fomos com a Cherokee de nossos amigos brasileiros (já estamos mal-acostumados). A praia é paga: 10 dólares para deixar o carro em um dos vários estacionamentos e carregar toda a tralha no braço para a beira da praia (e não era pouca). Na praia de água gelada, mas que eu encarei, não tinha nenhum vendedor ambulante. Os americanos são cheios de regras, algumas delas incompreensíveis e outras para serem quebradas. Tinha uma linha marcando, por exemplo, o limite máximo pra colocar guarda-sol perto da água. Além disso, não podia ter música, animais e bebidas alcoólicas. Eu e o Marco começamos a beber cerveja escondido. Abríamos as long necks dentro do cooler e já servíamos os copos. De repente, vimos várias pessoas bebendo escancaradamente. Mesmo assim, continuamos bebendo escondido até acabarem as mesmas. Havia vários policiais e a gente não ia querer confusão, né? Mais ou menos, porque, para nadar, eu tive que dar mil explicações aos salva-vidas de apitos irritantes que ficavam usando a toda hora. Como vocês podem imaginar, fizemos aquela farofada e éramos os únicos com a barraca grande. Saí com a tradicional corzinha vermelho-camarão e na volta encaramos um engarrafamento na highway. Senti-me na freeway, voltando de capão-da-canoa. Mas foi divertido.
Hoje, para nós brasileiros, é um dia comum, ou quase, porque a seleção volta a jogar na Copa. Além do aniversário de uma amiga querida (Nade) não teria nada a comemorar. Diferentemente do Dia das Mães que é comemorado no mesmo dia no Brasil, aqui nos EUA, hoje é Dia dos Pais. Já ganhei presentes (adivinhem quem comprou) e cartões dos guris que me fizeram chorar e pensar em todos os meus amigos, muitos dos quais tiveram filhos depois que viajamos e, então, eu ainda não pude felicitá-los pessoalmente (Miguelito Dora, Ricardo Pecoits, Gugu Santos). Sem falar no meu cunhado-irmão que será pai antes mesmo de voltarmos. Pois é! São muitas emoções. Vamos comemorar com um churrasco e esperar pela hora do jogo. Abraços!

2 comentários:

  1. ô Geraldo
    Morenaço como tu não fica cor vermelho camarão por causa de um solzinho americano qualquer... qual é?
    Meus Parabéns pelo Pedroca. Vai ser cdf como o pai.
    Beijocas para toda a família. Sandra.

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  2. Nesses casos eu também pego UMA cor: vermelho.

    :-)

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