quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

As coisas legais de NY (Estados Unidos)

Vou enumerar hoje, em contrapartida ao meu post anterior, a lista das “coisas boas” que, se eu pudesse, levava na bagagem de volta para o Brasil. Em primeiro lugar, disparado, vem a segurança. Podem dizer o que quiserem, mas é um lugar tranqüilo à beça, mesmo sendo uma das maiores cidades do mundo. Há ladrões e roubos? Certamente, mas se vamos comparar, tende a zero. Nunca sentimos medo algum. Eu, por exemplo, fui ao Harlem à noite. Sem problemas. Podemos deixar coisas do lado de fora da casa. Ninguém mexe ninguém pega. O meu vizinho, Jimy, deixa a bateria (instrumento) e a bicicleta no quintal e não há cerca. Bastaria alguém chegar e levar. Em quase um ano, não vimos nada. Talvez sejam os frutos colhidos da “tolerância zero”. Sei lá. E esta sensação de segurança nós sentimos também nas outras cidades que visitamos: Boston, Baltimore, Washington D.C. Tudo na paz! A segunda coisa que eu mais gostei aqui é o investimento na educação. Foram 2 bilhões, só este ano, nas escolas públicas de NY. O resultado disso é: escola pública gratuita com uma qualidade muito boa e acessível para quase todos. Quanto aos métodos de ensino, não vou discuti-los aqui. Mas deu pra ver que é bem diferente do nosso país. Em terceiro lugar vem o retorno palpável dos impostos que são pagos em benefício da população: infra-estrutura de boa para ótima nas estradas, hospitais, parques, etc. Por exemplo, encontrar um banheiro público com calefação e água quente neste inverno cruel não é raro por aqui. E por aí vai. Quando a gente pensa na bagunça e desperdício do dinheiro público no Brasil, chega a dar raiva. Continuando a lista. Aqui se investe sério em pesquisa. A Carla é testemunha disso. Eles têm dinheiro até para recrutar pessoas para as pesquisas. Eu mesmo ganhei 200 U$ numa pesquisa de um colega da Carla. Por isso as coisas avançam também no campo científico. A saúde é cara, mas, dizem, de excelente qualidade. Graças a Deus, ainda não precisamos recorrer ao nosso plano de saúde. E pra finalizar, se a comida é cara e, em minha opinião, ruim, as roupas são incrivelmente baratas. É por isso que tanta gente vem pra cá de mala vazia e faz uma renovação completa do guarda-roupa. Vale muito a pena mesmo. Eletrônicos e eletrodomésticos também são muito mais em conta aqui do que no Brasil. E os carros? Bem, aí não tem graça falar, pois todo mundo sabe a diferença absurda de preço em relação ao Brasil. Aqui, qualquer um pode ter um INFINITI, por exemplo, pagando um leasing mensal. Mas não se pode ter tudo na vida, não é mesmo? Abraços a todos!

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